Homem que matou a irmã diz que crianças não viram mãe ser morta asfixiada 3r714c
Antônio Benites, o homem que matou a irmã asfixiada, em Campo Grande, confessou em depoimento ter enforcado a vítima durante discussão. Porém, a princípio, ele diz que chegou a pensar que a vítima apenas tivesse desmaiado. Além disso, ele alega que os filhos de Patrícia Benites, com 3 e 5 anos, não viram a mãe morrer.

Conforme a delegada Elaine Benicasa, da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a informação está sendo apurada e, para confirmar o que diz o assassino, as crianças vão ar por depoimento especial, na DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).
O crime aconteceu entre quinta e sexta-feira (27), na casa onde os irmãos moravam, no bairro Tiradentes. Os filhos de Patrícia também estavam no local.
Ainda segundo a delegada, apesar de afirmar que o crime aconteceu após discussão com a irmã, Antônio afirma não lembrar o motivo da briga. “Chegou em casa, bebeu com ela e brigou. Na confusão, ela avançou nele e ele deu um mata leão nela. Ele pensou que ela tinha desmaiado, mas depois percebeu que ela não tinha sinais vitais. Aí levou ela pro fundo da casa e cobriu com o lençol”.
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O sumiço de Patrícia chegou a chamar atenção de familiares, que aram o dia em busca dela. Só no período da tarde, depois que conseguirem invadir a casa da família, é que encontraram o corpo no quintal dos fundos.
Antônio ainda afirmou ter levado um soco de um sobrinho. Para a polícia, Antônio não demonstra arrependimento.
agens e laudo psiquiátrico 371l5k
De acordo com a polícia, o assassino confesso já chegou a ser preso, possui diversas agens, e estava sendo monitorado pela justiça.
Para fugir, o homem conseguiu cortar o equipamento de monitoramento com auxílio de uma tesoura. Mesmo assim, ele foi encontrado por policiais militares, em trecho da rodovia BR-163, na capital. Segundo a Polícia Civil, a intenção dele era se esconder no meio do mato.
Sobre o fato de ter sido diagnosticado com transtorno de personalidade antissocial durante o período em que esteve preso, a Polícia Civil ainda analisará o laudo. Pessoas próximas ao irmão de Patrícia serão ouvidas para avaliar essa situação e também para saber como era a relação de Antônio com a ex-mulher, a irmã e o resto da família.
