Homem que estuprou e agrediu enteada por 4 anos é preso em Jardim 1m561p
Investigação continua para apurar possível omissão da mãe da vítima, que teria ciência dos abusos e não tomou nenhuma atitude para denunciá-los 4t1c26
Um homem, de 30 anos, foi preso na manhã deste sábado (18) por estuprar a própria enteada há 4 anos. A vítima tem 12 anos de idade e desde os 8 foi agredida e ameaçada, para que não contasse sobre os abusos a ninguém. A mãe da vítima também pode responder pelo crime de omissão.

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O caso estava sendo investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), mas a prisão do foragido ocorreu em Jardim, a 237 quilômetros de Campo Grande. A prisão temporária do suspeito foi decretada pelo Poder Judiciário na sexta-feira (17).
Diante da autorização judicial, o NIP (Núcleo de Inteligência) da DEPCA descobriu que o homem estava se escondendo na cidade de Jardim. Uma equipe de policiais civis da 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) do município foi acionada e ou a monitorar alguns endereços dos familiares do suspeito até localizá-lo na casa de um tio dele. O foragido estava no local há dois dias. O homem foi capturado e conduzido para a delegacia local, onde ficará preso à disposição da justiça.
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O caso foi denunciado à Depca por familiares da vítima, no dia 12 de março. No dia seguinte a vítima ou pelo depoimento especial na Depca, onde confirmou os abusos. A polícia apurou que o padrasto teria mantido conjunção carnal e praticado outros atos libidinosos contra a vítima por todo este período de 04 anos, desde que a menina tinha 08 anos de idade.
Depois que o boletim de ocorrência foi registrado, a Depca realizou diversas diligências para apurar o ocorrido, ouvindo parentes da vítima, tomando seu depoimento especial, requisitando e realizando exame de corpo de delito para constatar os abusos.
De acordo com a delegada titular da delegacia, Anne Karine Sanches Trevisan, a investigação está avançada e outras ações estão em curso, inclusive para apurar possível omissão da mãe da vítima, que teria ciência dos abusos e não tomou nenhuma atitude para denunciá-los.
A prisão temporária tem validade de 30 dias. Caso a autoridade policial entenda que a liberdade do suspeito põe em risco a integridade da vítima e de alguns familiares, a conversão da prisão temporária em preventiva (por prazo indeterminado), pode ser solicitado ao Judiciário.