Homem é condenado a 30 anos de prisão por matar ex-mulher dentro do trabalho 216r38
Réu foi condenado por feminicídio e dois outros homicídios tentados 5m5u
Um homem foi condenado pelo Tribunal de Júri da cidade de Querência, a 945 km de Cuiabá, a 30 anos e oito meses de prisão por ter sido considerado culpado pelo assassinado da ex-mulher. O julgamento pelo homicídio qualificado foi nessa terça-feira (2).

Petronio Aziano da Silva matou a facadas Renata Oscar de Castro dentro do local de trabalho da vítima. Além dela, outras duas pessoas que tentaram ajudar foram feridas pelos golpes de faça. A motivação do crime, segundo a denúncia do MP (Ministério Público do Estado), foi ciúmes e pelo fato de a vítima ser mulher, o que caracteriza feminicídio.
Os jurados reconheceram que o homicídio de Renata de Castro foi praticado por motivo torpe, meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Conforme a denúncia da Promotoria de Justiça de Querência, o feminicídio aconteceu em março de 2020, nas dependências do antigo Hotel Se Tu Uma Benção, onde Renata trabalhava em um bar.
“Foi um júri emblemático, realizado justamente no início do Agosto Lilás, mês de campanha contra violência doméstica e familiar contra a mulher, tendo a sociedade demonstrado repulsa a tal crime, reconhecendo todas as qualificadoras e possibilitando a aplicação de pena superior a 30 anos de reclusão”, avaliou o promotor de Justiça Roberto Arroio Farinazzo Junior, que atuou em plenário.
O caso 2w4a2h
O condenado e a vítima Renata conviviam maritalmente e ela trabalhava em um bar. Enciumado com o fato de a vítima trabalhar até tarde da noite, servindo bebida para outros homens, nutrido por sentimento de posse, o denunciado ou a implicar com ela.
Então, no dia do ocorrido, ele solicitou uma bebida, momento em que ela disse para aguardar, pois atenderia primeiro os clientes, bem como solicitou que fosse mais educado.
“Diante da negativa, o denunciado se exaltou e disse ‘espera aí sua vagabunda!’, foi até a cozinha, se apossou de uma faca, retornou, agarrou a vítima pelo pescoço e ou a desferir sequenciais golpes”, narra a denúncia.
As outras vítimas, Joice Caroline Silva de Oliveira e Antonio Carlos Ribeiro Barros, tentaram intervir e também foram golpeadas.
“Ficou esclarecido que o denunciado detinha sentimento de posse em relação a ela, retirando o seu livre arbítrio, meio cruel, tendo em vista que houve sofrimento desmedido da vítima que foi golpeada diversas vezes, mesmo após caída e sem possibilidade de reação, ainda, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, haja vista a compleição física dele e o fato de estar armado”, narrou o MPMT.
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