Homem chamou menino para ir pescar antes de matá-lo e jogar em rio 414c5n

José Edson Santana, de 32 anos, suspeito que confessou ter matado a criança Davi Heitor Prates, 5 anos, teria abordado a criança e chamado para ir pescar. O investigado sufocou o garoto e jogou num rio amarrado em uma pedra, de acordo com o delegado Breno Houly, de Colíder, a 648 km de Cuiabá.

A criança despareceu na sexta-feira (3) e José foi preso no sábado (5). Conforme o delegado, o suspeito ainda teria simulado desconhecer o envolvimento no caso, já que ajudou nas buscas pelo menino. José é ex-companheiro da mãe da vítima.

“Simulou bastante, inclusive ajudando nas buscas pela criança, mesmo já sabendo que tinha matado. Na posse das câmeras, conseguimos montar o trajeto que ele tinha feito com a criança”.

Segundo a investigação, o menino estava em frente de casa brincando quando, por volta das 11h24, ele vai até a esquina de sua moradia. Logo em seguida, o autor do crime vai na casa da vizinha pega uma moto verde e já sai com dois capacetes. “Demonstra uma premeditação do homicídio”, aponta o delegado.

“Ele entra na esquina, a criança levanta e vai em direção a ele. E aí como tinha uma relação, um laço de afetividade, a criança confiava nele, ele pergunta onde ele vai e disse que queria ear de moto com ele”, relatou Houly.

A criança vai junto com ele na moto e, durante o trajeto, quando seguia sentido a MT-320, para numa ponte e José Edson Santana convence o menino a descer da moto e dizendo que iriam pescar.

“Logo em seguida, debaixo da ponte, com suas mãos, ele asfixia a criança. Ela tenta lutar, se debate um pouco, por alguns minutos, até descordar. Depois de desacorda, ela amarra o pé da criança a uma pedra, de aproximadamente 10kg, conforme ele confessa, ele entra na água e onde começa a ficar muito fundo, ele joga a criança”, descreve o delegado.

Para os investigadores, a foram José não apresenta “nenhum sentimento de remorso”. Ele responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.