Hackers compraram carro e investiram R$ 700 mil em criptomoedas 3rf2i
Conforme a polícia, dupla usava software de "deepfake" para burlar sistema de segurança facial e invadir contas de clientes de instituições financeiras difitais 6c555b
Os dois homens presos, na tarde de terça-feira (13), suspeitos de aplicarem golpes em instituições financeiras digitais, reinvestiam os “lucros”, que chegam a R$ 700 mil, no mercado de criptomoedas. É o que aponta investigação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).

Os dois hackers foram descobertos e presos na bairro Parque Dallas, em Campo Grande. De acordo com o delegado João Paulo Sartori, denúncia levou a polícia até os golpistas.
“Chegamos até os suspeitos, a partir de informações remetidas por instituições financeiras, bancos digitais vítimas. O golpe se dava por meio da fraude dos dispositivos de reconhecimentos facial das instituições financeiras, quando eles invadiam as contas desses usuários e, no ambiente, faziam transferências para outras contas. Posteriormente, os valores eram reinvestidos em criptomoedas”, explicou.
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Ainda segundo detalhou o delegado, a dupla usava um aplicativo – um software de “deppfake” -, que permitia burlar o dispositivo de segurança facial das instituições vítimas. Já no ambiente, como se fossem titulares da conta, os suspeitos realizavam transferências para contas diversas.
“O mercado de criptomoedas é um mercado legal. Porém, a partir do momento que pegam o dinheiro ilícito e am a ocultar quantias de uma outra maneira, o fato constitui em lavagem de dinheiro”, ressaltou Sartori.
A polícia agora apura se as contas usadas pela dupla pertencem a laranjeiras e não descarta a participação de outras pessoas. “Apuramos que algumas contas foram abertas com documentos falsos, presumindo-se que eram contas de laranjas. A gente não descarta a participação de terceiros e as investigações prosseguem no sentido de periciar os dispositivos informáticos apreendidos, verificar os softwares usados e esclarecer toda a trama criminosa”, finalizou.