Garagista foi morto em tocaia armada por clientes a quem havia emprestado dinheiro 1q1l3i
Carlos teria sido morto por três tiros e esquartejado 314g3w
Investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) indicou que o garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, de 52 anos, teria sido morto em uma oficina de carros, por pessoas para quem tinha emprestado uma quantia em dinheiro.

As investigações da polícia apontaram que Carlos teria sido morto com três tiros e, após morte, ainda teria sido esquartejado na loja de vendas de peças de carro de Thiago Gabriel Martins da Silva. Além disso, outras três pessoas teriam participado do crime e ainda ajudado a ocultar o corpo do garagista.
O corpo da vítima, até o momento, não foi encontrado e ao que tudo indica a relação de Thiago e Carlos é antiga, visto que ambos eram possivelmente parceiros no mundo do crime. Com isso, a polícia acredita que um esquema estaria associado a essa morte.
O caso é tratado como sequestro, cárcere privado e homicídio qualificado, sem prejuízo de outros delitos conexos, já que o mesmo ainda está no estágio inicial.
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Morte 4g2h3n
A morte aconteceu após Carlos, o garagista, marcar um encontro com Thiago na oficina para tratar sobre agiotagem e, em determinado momento, ambos teriam se desentendido até que o crime teria sido cometido, já que Thiago devia um valor alto para a vítima.
A polícia acredita que a emboscada estaria pronta, já que Carlos chegou no local, estacionou a caminhonete e, sem saber, foi para os fundos do espaço onde quatro homens o esperavam. Uma discussão tomou conta do ambiente e alguém teria atirado três vezes contra Carlos.
Após o ocorrido, um dos envolvidos teria pegado o carro do garagista e usado no transporte para ocultação do cadáver, que foi esquartejado, segundo a polícia.
Thiago ainda teria ameaçado de morte os envolvidos dizendo que, se contassem o que aconteceu, “teriam o mesmo fim”.
Um funcionário da oficina ficou responsável por limpar o sangue do fundo do local, e outros três suspeitos, incluindo Thiago, foram responsáveis por ocultar o cadáver de Carlos, conforme relataram os policiais da investigação.
Relação entre vítima e autor t2l3q
Carlos se intitulava como empresário e era conhecido como agiota. Thiago, suspeito de ser o mandante do crime, era um dos clientes do garagista, conforme a investigação.
Antes de Thiago ser parceiro de Carlos, o pai do suspeito, José Venceslau Alves da Silva, era quem ajudava o garagista no negócio. Em áudio obtido pela polícia, Carlos afirmava ter utilizado dinheiro de José Venceslau para ampliar os negócios de agiotagem. Foi então que, após responder por homicídio, Thiago teria investido na tentativa de recuperar o dinheiro que “pertencia ao pai”.
Ao que apontou os investigadores, Carlos teria utilizado o dinheiro de José Venceslau sem saber o paradeiro. Com isso, Thiago apresentou Vitor Hugo de Oliveira Afonso para o garagista.
A intenção do autor do crime era que Vitor se tornasse um ouvinte e observador da rotina de Carlos. Inclusive, Vitor chegou a morar na casa do garagista. A relação deles progrediu e, tempos depois, Vitor se tornou assistente pessoal do garagista, sabendo de toda sua rotina e detalhes dos empréstimos de dinheiro à juros.
Com isso, Thiago era informado sobre tudo que acontecia na vida de Carlos. A ideia era saber qual o rumo que o dinheiro de José Venceslau teria tomado nas mãos do garagista.
Caso 726p1t
Carlos Reis foi visto pela última vez no dia 30 de novembro do ano ado. Segundo investigações, ele saiu de casa por volta das 7h para trabalhar e nunca mais foi visto.
Apenas a caminhonete usada por ele no dia do sumiço foi localizada. O veículo estava destrancado, por volta das 18h do dia do desaparecimento, em um barracão que pertence a ele, na Rua Babilônia, no Bairro Tiradentes.
No dia 1º de dezembro, pelo menos 11 veículos que estariam na responsabilidade do garagista foram apreendidos. Suspeitos foram levados para a delegacia, ouvidos e liberados em seguida.