Gaeco vai às ruas em MS e MT contra advogados e policiais por apoio a facção 5p4r33

Conforme o Ministério Público de MS, ao todo, 92 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão 6vt47

Quase 100 mandados de prisão são cumpridos por equipes do Gaeco, na manhã desta sexta-feira (5), em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e em outros três estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Os alvos são integrantes de facção criminosa do Rio de Janeiro, com forte atuação pelo país, e advogados e policiais penais suspeitos de contribuírem para atividades do grupo.  

Equipe e carro do Gaeco em um dos endereços, no Mato Grosso do Sul
Equipe do Gaeco em um dos endereços, no Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação)

Conforme o Ministério Público de MS, ao todo, 92 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão estão sendo cumpridos por meio da Operação Bloodworm.  

Em Mato Grosso do Sul, os alvos são de Campo Grande, Ponta Porã, Coxim, Dourados, Rio Brilhante, Sonora, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso e Dois Irmãos do Buriti.  

No MT, as equipes foram às ruas em Várzea Grand, Cuiabá, Sinop, Cáceres, Marcelândia, Primavera do Leste, Vila Bela da Santíssima Trindade e Mirassol d’Oeste.  

Mandados também são cumpridos no Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Brasília (DF), e no interior de São Paulo, na cidade de Paulo de Faria. 

Notas de 200 e 100 reais, pistola e balas ao lado da menção MPRJ - CSI (Coordenadoria de Segurança e Inteligência)
Parte dos materiais apreendidos durante o cumprimento de mandados (Foto: Divulgação)

As investigações que culminaram na operação duraram um ano e três meses e revelaram desde ações tímidas da facção carioca por cidades de MS, até planos de se estruturar e expandir as atividades pelo estado, importante rota do tráfico de drogas e de armas de fogo, devido à proximidade com o Paraguai e a Bolívia.  

Ações por MS   2c6g3n

Ainda segundo o MP, as atividades da facção tiveram início no estado, a partir da união de propósitos entre presos na “Federalzinha”, a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II.  

Mesmo com rígidas regras, as lideranças do grupo tinham o a aparelhos celulares, ação que seria possível graças ao envolvimento de policiais penais e advogados, que serviam como espécie de “pombos-correio”.  

Com os telefones, os detentos mantinham contato com comparsas do lado de fora dos presídios, permitindo o planejamento de crimes como roubos, tráfico de drogas e comércio de armas, que foram praticados e comprovados durante a investigação, fortalecendo a facção.  

O grupo criminoso  2e246w

Fundado por presos do Rio de Janeiro, há mais de 40 anos, o grupo se proliferou por todo o país, ganhando adeptos de dentro e fora dos presídios.  

Sua atuação é voltada para obtenção de vantagem financeira em prol do progresso da facção criminosa e para a imposição de uma espécie de poder paralelo ao do Estado, o que busca alcançar por meio da prática habitual e reiterada de nefastos crimes, como roubos, homicídios contra rivais e agentes de segurança pública, tráfico de drogas e de armas, além da corrupção de agentes públicos. 

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