Gaeco na rua: policial penal ajudava facção em plano de atentado 3k4d6m
Dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de medidas cautelares são cumpridos 4i1s2e
Mais uma vez, atentados contra funcionários da segurança pública são investigados em Mato Grosso do Sul. Nesta segunda-feira, dia 5 de setembro, equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) estão na rua para caçar um policial penal que servia de ligação entre presos e criminosos soltos.

Parece até déjà-vu, já que na semana ada a Polícia Civil prendeu sete pessoas depois de descobrir um bilhete em que presos planejavam matar policiais e juízes. Mas a operação desta segunda-feira, denominada de “Bilhete”, tem como principal alvo um policial penal da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I.
Segundo o Gaeco, as investigações revelaram que o policial era o elo entre internos do presídio e comparsas que estavam na rua. Para isso, recebia bilhetes dos presos e os reava para os criminosos soltos.
Os recados sempre traziam ordens de crime, incluindo o plano de assassinato a outros policiais penais. Além dos bilhetes escritos pelos presos, o suspeito também reava celulares aos internos do presídio.
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Ainda conforme o Gaeco, o policial penal “obedecia” tanto integrantes da maior facção criminosa presente no Estado, que nasceu em São Paulo e tem forte atuação dentro e fora dos presídios, como alvos da Operação Omertà – que comprovou existência de um grupo de extermínio em Mato Grosso do Sul liderado pelas famílias de Jamil Name e Fahd Jamil.
Dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de medidas cautelares diversas à prisão são cumpridos nessa manhã. Conforme apurado pela reportagem, as equipes foram ao Instituto Penal de Campo Grande e a um condomínio na Vila Nova Campo Grande. O nome do policial penal não foi divulgado até o momento.
Em nota, a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) afirmou que o alvo da operação não trabalha mais na Gameleira, foi transferido para outro presídio do Estado. Além disso, a agência acompanha e dá e à ação por meio da Corregedoria e Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário.