Gaeco-MS foi até o Nordeste buscar advogado preso na Operação Arnaque 1z6zq
Preso desde o início de julho, Luiz Fernando Ramos chegou a Campo Grande na última 6ª 1e6067
Chegou na última sexta-feira (28) a Campo Grande o advogado Luiz Fernando Ramos preso no Piauí no início de julho, alvo da Operação Arnaque.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul foi até Floriano, cidade a 248 quilômetros de Teresina e que comporta penitenciária Gonçalo de Castor Lima, para escoltá-lo até aqui.
O pedido de transferência partiu do próprio MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), já que todos os desdobramentos relacionados ao advogado devem ocorrem em âmbito estadual, embora a operação tenha cumprido mandados em todo o Brasil. Ele também tem residência fixa em Iguatemi.
Além disso, o presídio piauiense não tem sala de Estado maior, espaço reservado para advogados em cárcere. Agora Luiz Fernando está justamente no lugar adequado que, em Mato Grosso do Sul, funciona Presídio Militar Estadual.
A escolta ocorreu por determinação da juíza May Melke Amaral que acatou pedido do MPMS. Questionado pela magistrada sobre vagas na sala de Estado maior, o diretor do PME, tenente-coronel Josemar Evangelista de Souza, informou que há lotação no momento, porém adequações foram feitas para receber Luiz Fernando.
Agora ele está junto ao irmão, o também advogado Thiago Cardoso Ramos, preso na mesma operação.
Relembre 6i4p33
Luiz Fernando e parte da família foram presos quando o Gaeco deflagrou a Operação Arnaque em Mato Grosso do Sul e outros sete estados.
De acordo com o MPMS grupo liderado por ele aliciava pessoas em vulnerabilidade. Os convenciam a procurações em branco, que mais tarde eram alteradas para dar pleno poder aos líderes do esquema.
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Depois que as vítimas eram convencidas a os documentos, eram usadas como requerentes em ações de indenização contra um mesmo banco ou empresa de grande porte. Os clientes, no entanto, sequer sabiam dos processos e quando a sentença era favorável os advogados não reavam os valores.
A Justiça aceitou pedido do MPMS, mas ainda não há audiência de instrução marcada.