Funcionários de multinacional são presos suspeitos de fraudar classificação de grãos 6q3713
Na sede da empresa, os policiais comprovaram a fraude, que também foi registrada por câmeras de segurança em uma carga saída de Sorriso. 2s4j5c
A Polícia Civil, por meio da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) prendeu nesta terça-feira (11), três funcionários terceirizados de uma multinacional do agronegócio, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá. O trio é suspeito de fraudar a classificação de grãos comprados pela empresa.

Conforme as investigações, os classificadores trocavam amostras de grãos e desrespeitavam as normas técnicas da empresa. Na sede da empresa, os policiais comprovaram a fraude, que também foi registrada por câmeras de segurança em uma carga saída de Sorriso.
Os funcionários foram encaminhados à delegacia, onde foram autuados em flagrante. Eles devem responder por estelionato e associação criminosa.
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Segundo a corporação, na ocasião o trio foi abordado e os caminhões de grãos que aram pelo processo classificatório conduzido pelos suspeitos, foram enviados para ar por uma nova classificação, realizada por uma empresa certificadora, que acabou confirmando a fraude.
Um dos funcionários informou a polícia que o esquema era coordenado por um dos colegas, de 46 anos. Ele era a pessoa que mantinha contato com um classificador de grãos na empresa de Sorriso.

Todos os caminhões tiveram amostras analisadas para avaliar percentuais de impureza, fermentação, avarias e umidade. Os veículos apresentaram diferenças entre os valores detectados na empresa de origem e na empresa de destinação, em Lucas do Rio Verde.
Um dos exemplos das amostras avaliadas foi a classificação de umidade, que em um caminhão deu percentual de 10,10%. Na nova avaliação, feita pela empresa certificadora e acompanhada por perito nomeado, o percentual saltou para 13,50%.
Outra amostra, de grãos fermentados, apresentava o percentual de 16,30% quando o caminhão chegou à empresa, enquanto na nova avaliação, esse número ou para 38,6%.
As investigações continuam para identificar o envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso.