Força-tarefa apreende R$ 18 milhões em contrabando na fronteira de MS z284i

A Operação Fronteira Legal, realizada pela Receita Federal com apoio das forças policiais de Mato Grosso do Sul, apreendeu veículos, drogas e mercadorias contrabandeadas na fronteira do Estado com a Bolívia e com o Paraguai. Em duas semanas de fiscalização, foram R$ 18 milhões retirados de circulação no país.

Dos dias 10 a 21 de outubro, equipes da Refeita Federal, da Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Polícia Militar e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) reforçaram o policiamento na região de Ponta Porã e Corumbá, municípios sul-mato-grossense que fazem divisa com Pedro Juan Caballero e Puerto Quijarro.

Ao todo, foram apreendidos:

• 77 veículos, avaliados em R$ 2 milhões
• R$ 16 milhões em mercadorias (equipamentos eletrônicos, cigarros, entre outras)
• 21 toneladas de maconha, avaliadas em R$ 43 milhões
• 77 Kg de cocaína, avaliados em R$ 3,2 milhões
• 70 Kg de Skunk, avaliados em R$ 2 milhões
• 1.576 munições de fuzil, avaliadas em R$ 30 mil

Segundo a investigação, a maioria dos veículos apreendidos eram usados para carregar os produtos contrabandeados. Foram também recuperados 4 automóveis roubados, avaliados em R$ 500 mil. As drogas e munições foram apreendidas pelas policiais, que ainda prenderam 20 pessoas durante a operação.

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Além disso, foram apreendidas 168 toneladas de ácido bórico, avaliadas em R$ 1 milhão, em Corumbá – cidade a 418 quilômetros de Campo Grande. O produto é usado na produção da cocaína. Conforme divulgado, a quantidade de “escama mágica” retida poderia refinar até 450 toneladas do entorpecente. Essa foi a maior apreensão da substância feita no Brasil.

Todo o material apreendido foi encaminhado para o centro logístico da operação, montado na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército em Dourados. Lá é feita uma triagem da mercadoria, que depois será enviada para os depósitos da Receita Federal em Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

“O material apreendido pode ter as seguintes destinações possíveis: leilão, quando os recursos voltam para a União; doação para entidades sem fins lucrativos; incorporação ao patrimônio de órgão da istração Pública; ou destruição, quando o produto é falsificado ou de comercialização proibida no Brasil”, explicou a Receita Federal em nota.