"Foi um mal-entendido”, alega defesa de ex-sargento preso em operação 6r1q5c
Segundo o advogado, Thiago é inocente e não há nada que ligue o ex-pm ao crime de tráfico de drogas; porém, mensagens trocadas com traficante resultaram na prisão 1n231y
O ex-sargento Thiago de Souza Martins, preso na Operação “Magna Manu”, deflagrada pela Corregedoria da Polícia Militar, na manhã desta quarta-feira (24), foi transferido para o Presídio Militar Estadual. Para a defesa, a prisão não a de um “mal-entendido”.

“O Thiago é inocente e vamos provar no decorrer do processo. Não existe nenhuma mancha que ligue ele ao tráfico de drogas”, explicou Gledson Alves de Souza.
A prisão do ex-policial, e de um colega de farda, identificado apenas como Alysson e também é suspeito de envolvimento em esquema de venda de drogas apreendidas, ocorreu após a prisão de um traficante, no dia 21 de julho, encontrado com tabletes de cocaína.
Segundo apurado pela reportagem, a polícia encontrou, no celular do preso, identificado como Luiz Henrique, conversas com os dois alvos da operação, que envolviam um depósito de drogas.
“Ele estava denunciando um local com possível estoque de drogas. No dia, o Thiago estava de folga, conversou com o cara, mas não chegou a ir até o endereço. ado alguns dias, ele foi preso por tráfico. A polícia pegou o celular dele e encontrou as mensagens com policiais”, afirmou Gledson.

Diante da situação, foram expedidos mandados de prisão e busca e apreensão na casa dos envolvidos. Ainda segundo o advogado, nada que ligue o nome de Thiago ao tráfico de drogas foi encontrado em sua residência, no bairro Santo Antônio.
O ex-sargento a por audiência de custódia na quinta-feira (25) e a defesa pretende pedir a liberdade de Thiago, mesmo que medidas cautelares sejam definidas, como uso de tornozeleira eletrônica.
Policial preso 6c172d
Além do diálogo entre Thiago e Luiz Henrique, conversas com um policial militar chamado Alysson também foram encontradas no celular do traficante preso em julho. O conteúdo também trazia informações sobre o possível depósito de drogas.
Segundo apurado pela reportagem, Alysson trabalha na escolta e estava de serviço no Presídio Militar, quando foi preso.