Filhos lamentam separação brutal do empresário assassinado por PM 4y4v5v

O corpo de Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, foi sepultado nesta terça-feira no cemitério Parque das Primaveras 524q11

A dor de perder o pai de forma repentina e brutal, reuniu os três filhos do empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (14). Abalados, Juliana, Michele e Vagner, que carregam o Caetano do pai no sobrenome, se despedem do dono de uma loja de peças da capital, morto a tiros durante audiência de conciliação na sede do Procon estadual.

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O crime aconteceu na manhã de segunda (13) e pegou toda a família de surpresa. “Nunca treinei minha mente para isso. Eu pensava, ‘tenho que me acostumar, porque uma hora meu pai e minha mãe vão falecer. Mas a gente pensa em infarto, doença, velhice… agora, de tiro a queima roupa?”, mencionou Juliana.

Morando no interior de São Paulo, a filha lembra ter ado mal, quando ficou sabendo do crime. “Na hora que meu marido me falou que ele foi assassinado… [pequena pausa…], não gosto nem de falar essa palavra, é uma dor muito forte. Ontem e hoje estão sendo os piores dias da minha vida”.

A irmã de Juliana, Michele, nunca esquecerá da paixão do pai em aproveitar a vida. “Ele nasceu no Pernambuco, trabalhador, ensinou os filhos desde cedo, muitos anos trabalhando com caminhões, sempre gostou atender clientes e aproveitava muito a vida”, destacou.

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Para os filhos, o fato de Antônio ter saído da conciliação carregado em um caixão, deve ser levado em conta na hora de se pensar em novas medidas e procedimentos de segurança, quando o assunto é atendimento ao público, em órgãos públicos.

“Não é possível que isso tenha acontecido dentro de um órgão público, em um ambiente de conciliação, que é um ambiente de pessoas nervosas, a flor da pele. Banco não consegue entrar com celular. Na empresa é porta de metal. Infelizmente, meu pai precisou ar por isso tudo para que alguma mudança aconteça. Que as partes responsáveis paguem conforme a lei do Brasil”, complementou Michele.

Vagner lembra que o pai sempre se empenhou para atender bem aos clientes. Inclusive, estava com tudo preparado para resolver a situação, na conciliação. “Foi armado conciliação, meu pai tinha feito tudo pra resolver. 50 anos de comércio e ele nunca teve denuncia de Procon”.

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Ainda segundo Vagner, na negociação entre o pai e o policial militar reformado José Roberto de Souza, problemas no motor de uma caminhonete motivaram a situação. A empresa, segundo ele, havia se comprometido a entregar um modelo novo, mas a demora na parte burocrática acabou resultando em reclamação no Procon. O policial é procurado pelo crime.

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