Filho de técnica de enfermagem encontrada morta se apresenta à polícia e confessa crime i6i66
O filho da técnica de enfermagem encontrada morta no apartamento onde morava, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, se entregou à polícia na noite dessa quinta-feira (26) e confessou ter assassinado a própria mãe. Ele tem 33 anos e foi liberado após prestar depoimento, mas teve a prisão preventiva pedida pela Polícia Civil.

O corpo de Eracy de Campos, 71 anos, foi encontrado enrolado em cobertores, já em avançado estado de decomposição, na manhã dessa quinta-feira. Ela era servidora pública aposentada e vivia em um imóvel no bairro Jardim Aeroporto.
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Segundo a Polícia Civil, o filho da aposentada esteve na DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) e foi interrogado pelo delegado Hércules Batista Gonçalves. O homem contou que matou a mãe no dia 13 de maio, quando estava sob o efeito de drogas, durante uma discussão.
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A aposentada morava no apartamento há mais de 10 anos com o filho. Nos últimos dias, vizinhos começaram a sentir forte cheiro vindo do local e, nessa quinta, a síndica e o zelador foram até lá. Eles perguntaram ao homem sobre a mãe, e ele disse que ela estava em Cáceres.

Enquanto estavam no apartamento, a síndica e o zelador viram um pé sobre a cama e desconfiaram que poderia se tratar de Eracy. Com medo, eles saíram e chamaram a polícia. O filho, então, decidiu deixar o local e trancou a porta.
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A Polícia Militar foi ao apartamento e arrombou a porta para entrar. Os policiais encontraram o corpo em cima da cama, enrolado em vários cobertores.
O apartamento estava revirado, com roupas pelo chão e pratos de comidas e alimentos espalhados. Havia ainda indícios de uso de drogas. A PM chegou a fazer buscas, mas o homem não foi encontrado. À noite, ele se apresentou de forma espontânea à DHPP.
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Eracy de Campos havia trabalhado no antigo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá por 39 anos. A idosa tinha se aposentado em outubro de 2021.
Em nota, a Prefeitura da Capital lamentou a morte e disse que a idosa, além de “ótima profissional”, deixa “um legado de carinho e de amizade”.