Filha de 9 anos viu mãe ser morta pelo ex-marido em Anastácio 442d44
Adriana Pereira, de 36 anos, foi morta no domingo (23) quando fechava o comércio onde trabalhava; ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital 304j6
A filha de 9 anos de Adriana Pereira viu a própria mãe sendo morta a tiros pelo ex-marido dela, Júlio Cesar Miranda dos Santos. O feminicídio aconteceu no último domingo (23), em Anastácio, município a 123 km de Campo Grande. A delegada do caso, Karolina Souza, gravou um vídeo com mais detalhes. Assista abaixo:
Conforme a delegada, Adriana, de 36 anos, foi morta pelo ex-marido por volta das 14h30. Ela foi surpreendida pelo homem quando fechava o comércio onde trabalhada, cujo dono era o próprio pai. O crime é tratado como feminicídio majorado.
“Majorado porque foi cometido na frente da filha do casal, uma menina de apenas 9 anos, o que faz o fato ser ainda mais grave e a pena aumentada”, declara a delegada.

O ex-marido teria feito cinco disparos contra Adriana. Quatro deles atingiram as costas da mulher. O quinto foi em um dos braços. Depois do crime, Júlio Cesar, onde estiver, será imediatamente preso.
“A vítima foi socorrida pelo cunhado de imediato, mas não resistiu e veio a óbito no pronto-socorro. Logo após, o suspeito fugiu, tomando rumo ignorado e não se viu mais. Até o momento encontra-se evadido. Digo ‘suspeito’ puramente por questão técnica, já que a pessoa só é considerada culpada após o trânsito em julgado da condenação, mas para a polícia não há duvidas ter sido o ex-marido. Onde quer que esteja, será preso, imediatamente, assim que for deferido o pedido pelo poder judiciário”, destaca a delegada.
A vítima, ainda de acordo com a delegada, possuía diversos registros de violência doméstica contra o ex-marido. Inclusive, ele, no momento que matou Adriana, estava em um outro relacionamento, de cerca de sete meses.
“Mesmo assim matou a ex-companheira, então está aí importância de sempre estarem denunciando para as autoridades competentes, pra que depois possa ficar registrado que a agressão, esse crime de ódio, estopim da violência doméstica, pra que fique demonstrado que isso não ocorreu do nada”, completa a delegada.
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