Família ficou sabendo de feminicídio em Campo Grande por grupo de Whatsapp 4a3s4h
Ao avisar sobre ocorrido pelo aplicativo de mensagens, familiares foram até o local e tiraram mulher debaixo do carro 5x583c
A filha de 11 anos, de Andressa Fernandes Teixeira, morta atropelada e arrastada pelo marido Willames Monteiro dos Santos, no bairro Nova Campo Grande, contou para a família sobre o crime por um aplicativo de mensagens.

A informação foi ada durante uma coletiva do caso na Deam (Delegacia Especializada de atendimento à Mulher), na manhã desta segunda-feira (22). Esse é o 4º crime da natureza registrado em Campo Grande neste ano.
Segundo a delegada Elaine Benicasa, a vítima não tinha nenhum boletim de ocorrência contra o suspeito e nem medida protetiva.

Ainda conforme a delegada, a mulher tentou registrar um boletim de ocorrência contra o companheiro por vias de fato em 2023, mas acabou deixando a delegacia durante o procedimento.
Casal estava junto há 12 anos e tinham dois filhos. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado após ar por audiência de custódia.
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O casal estava ingerindo bebida alcoólica e em determinado momento, ao sair para buscar mais bebidas, ambos teriam se desentendido, porque Willemann queria sair embriagado.
Durante o interrogatório o homem conta que ele já tinha saído outras duas vezes para buscar bebida alcoólica e seria a terceira, e a Andressa teria tentado evitar que ele saísse porque já estava um tanto quanto embriagado, ela estava sentada na porta, quando saiu com o carro atingiu o portão e atropelou e matou a mulher.
A filha de 11 anos teria presenciado toda a situação, pedido ajuda em um grupo de mensagens da família, conforme a delegada Marianne Cristine de Souza.
“Familiares começaram a chegar, tiraram ela debaixo do carro, porque ela teria ficado presa embaixo do carro, e ainda em tese aparentemente com vida, mas quando o socorro chegou, ela já não tinha sinais vitais, foi tentado uma reanimação por algum tempo, cerca de 40 minutos, mas sem sucesso.”
Delegada Marianne Cristine de Souza.
O carro foi retirado e está sendo apurado se essa retirada do veículo do local foi na intenção de atrapalhar as investigações ou atrapalhar a perícia técnica, e caso apurado.
Quando a polícia chegou, o homem tentou resistir e acabou sendo preso.
Comentários (1) 3kf3p
Quem o liberou após audiência de custódia tem responsabilidade e o ministério público devia apurar a responsabilidade,e teria evitado a morte,