Família relata histórico de brigas e ameaças contra Elenice, morta pelo marido em CG 203b6j

Autor do 5º feminicídio na capital foi preso em flagrante, na noite de sexta-feira d1x50

Familiares de Elenice Pinto Martins, de 48 anos, ainda tentam entender os motivos que levaram a morte da diarista, na noite de sexta-feira (13), no bairro São Caetano, em Campo Grande. Esfaqueada pelo menos 22 vezes pelo marido, Delzimar Alves, de 49 anos, a vítima não resistiu aos ferimentos e entrou para a triste estatística do feminicídio, sendo a quinta vítima do ano, na capital.

Delzimar e Elenice em foto compartilhada pelo casal nas redes sociais (Foto: Reprodução.Facebook)
Delzimar e Elenice em foto compartilhada pelo casal nas redes sociais (Foto: Reprodução.Facebook)

“Cheguei em casa com minha esposa e, depois de uns cinco minutos, escutamos uns gritos fortes. Até minha esposa saiu e falou que parecia o grito da minha tia, mas eu falei que não. Entramos na porta da sala e o filho dele chegou correndo no portão, desesperado, falando ‘André, socorre a sua tia, meu pai esfaqueou a Elenice’. Saí desesperado”, contou o montador de vidros Paulo André, sobrinho da vítima. 

À reportagem, o famiiar de Elenice ainda revelou que, inicialmente, não encontrou a tia na residência. Primeiro, viu o marido dela deitado na cama, com ferimento no pescoço e a faca usada no crime ao lado.

“Vi que ele estava conversando, estava bem. Não achava [a tia], sai pra fora e vinha vindo um amigo meu. Falei: ‘bicho, o Ceará esfaqueou minha tia e não estou conseguindo achar ela, me ajuda a caçar’. Ele entrou e já viu ela caída no chão, embaixo dele, no vão dá cama”, mencionou Paulo André. 

A própria família acionou a polícia. Socorristas do Corpo de Bombeiros também foram ao local, mas apenas constaram a morte da vítima e atenderam o autor. Ele foi levado à Santa Casa e, em seguida, autuado em flagrante por feminicídio. 

Ameaças  5b5c2x

Ainda segundo o sobrinho, Delzima e Elenice se conheceram há cerca de três anos e formavam um casal “gente boa”, mas sempre que bebiam, surgiam desavenças. “Ele já ameaçou ela uma vez, ela fugiu e se escondeu dele no meio do mato. Não sei se eles já tinham se agredido, mas agressão verba sempre teve”, revelou. 

O montador de vidros também contou que familiares já haviam alertado a vítima sobre o jeito agressivo do suspeito, indicando riscos.

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A cunhada de Elenice, inclusive, afirma que o marido já havia ameaçado Elenice com um machado. “Uns meses atrás ela me mandou mensagem dizendo que se eu escutasse algum barulho era pra ir lá, porque ele estava tentando matar ela com machado. Depois ela falou que não precisava mais, porque, de tão bêbado, ele tinha dormido”, revelou Andrelina Toledo.  

Apesar do histórico, a família relata que a vítima nunca chegou a registrar boletim de ocorrência, nem a denunciar o marido.

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