Família e moradores de Taquarussu lamentam sumiço de adolescente 53473c
Na noite do dia 8 de julho, Geovana Souza Dias, de 15 anos, sumiu quando iria encontrar amigas em uma festa; celular e bicicleta foram encontrados pela polícia 7235z
Um misto de tristeza e incompreensão tomam conta de familiares e moradores de Taquarussu, desde o sumiço da adolescente Geovana Souza Dias, de 15 anos, no dia 8 de julho. Afinal, como pode uma adolescente desaparecer numa cidade tão pacata?
O município fica a 310 km de Campo Grande e possui um pouco mais de 3 mil e 500 habitantes. Até para quem mora há poucos anos em Taquarussu, o caso da adolescente intriga e entristece.
“Ela vinha aqui na sorveteria, com as amigas. Uma jovem, né? Cheia de vida, e sumir assim. Muito triste”, declara o comerciante que mora há seis anos na cidade, cujo nome será preservado.
O Primeira Página entrou em contato com a irmã de Geovana, Camila dos Santos, de 30 anos. Foi ela que registrou o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da adolescente, no dia 9 de julho. Emocionada, a técnica de enfermagem revela que liga para a polícia todos os dias.
“Eles estão recebendo várias informações aleatórias que estão sendo checadas, mas não tem nada concreto”, diz com a voz embargada.
Até o momento, apenas o celular e a bicicleta da irmã foram encontrados pelos policiais, no meio da rua Quenenciano Cecílio de Lima, próximo a Secretaria Municipal de Educação. Segundo Camila, o aparelho está com a polícia desde o dia em que foi encontrado.
A rua que a adolescente pegou era conhecido por ela, mas, conforme a irmã, Geovana poderia ter escolhido outro caminho. “É mais pra baixo, mais deserta. Ela poderia ir por cima também”, diz Camila.
“Ela sempre estava com as amiguinhas. Taquarussu é tranquilo, ou é o que todo mundo achava. Todo mundo se conhece. Vivi a infância lá”, revela a irmã, que, atualmente, mora em Nova Andradina, a menos de 30 minutos da cidade.
A irmã caçula morava com a mãe delas e o pai, que é padrasto de Camila. Mesmo com 15 anos de diferença, elas eram bem unidas.
“Depois que aconteceu isso, ficamos sabendo pelas amigas que ela tinha um paquera, mas ele foi localizado, é de Taquerussu mesmo, não tem nada de suspeito nele. Todo mundo prestou depoimento. Ninguém viu nada. Que angústia”, lamenta a irmã.
A técnica de enfermagem descarta a possibilidade da irmã ter fugido. “Eu não acredito. Ela nunca falou nada disso comigo, éramos bem próximas, e perguntei pras amigas dela. Eu conversei com a melhor amiga, e ela disse que a Geovana nunca comentou que queria fugir”, reforça a irmã.
“Não sabemos mesmo o que aconteceu, mas a muita coisa na cabeça. Agonizante é isso: saber se tá bem, se tá viva, se tá sofrendo”, completa muito emocionada.
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Cadê Geovana? 6126g
Qualquer informação sobre a adolescente deve ser reado por telefone à Polícia Civil de Taquarussu: (67) 99223-0178.
