Família de Campinas liderava esquema de fraude tributária em MS 3a1lo
Ao todo, foram cumpridos nesta manhã 27 mandados de busca e apreensão: 13 em São Paulo, 11 em Mato Grosso do Sul, um no Rio de Janeiro, um no Pará e um em Minas Gerais 5f6x1z
Uma única família liderava o esquema de fraude tributária no ramo de reciclagem de alumínio que foi alvo da Operação Alumidas, realizada nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e pela Receita Federal em cinco estados brasileiros. As investigações revelaram um grupo organizado em vários núcleos para forjar notas de compra e venda de sucata.

Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, pai e filhos eram quem chefiavam o esquema. A família morava em Campinas, interior de São Paulo, mas tinha em Mato Grosso do Sul a base do grupo criminoso.
Em Paranaíba – cidade a 393 quilômetros de Campo Grande – ficava a base do grupo. Na capital do Estado, os criminosos mantinham os “gerentes operacionais”, que atuavam no retrucamento de laranjas para abrir empresas no ramo de reciclagem de alumínio e alumínio industrializado.
Com as empresas abertas, começava a terceira fase do esquema; os criminosos contavam com um contador “especializado” em crimes fiscais. Eram ele quem produzia notas falsas das mercadorias, fazia o ajuste irregular do fluxo produtivo das empresas, de pagamentos e até simulação de transporte de mercadorias que nunca existiram, tudo para confundir os órgãos de fiscalização, em especial a Receita Federal e a Sefaz-MS (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul).
A delegada explicou ainda que o contador era o elo entre as empresas identificadas na fraude e que mais tarde foram descobertas pertencer a laranjas. Ele já era conhecido no meio policial por ter agens por falsidade ideológica, estelionato e lavragem de dinheiro. Tanto que foi alvo de operação em abril de 2021 e por isso acabou preso.
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Com uma das peças chaves do grupo preso, foi necessário uma restruturação: entra então um casal de Campo Grande no esquema milionário de fraude.
Segundo a polícia, até o momento, a Receita Federal do Brasil já identificou que a empresa faturou R$ 250 milhões com o golpe, mas o valor estimado é muito maior. No âmbito estadual, existe a expectativa de lançamentos fraudulentos que chegam aos R$ 180 milhões.
Para recuperar esse valor aos cofres públicos, a justiça decretou o sequestro dos bens de sete investigados, apontados como principais integrantes do grupo e o bloqueio de todo patrimônio das empresas que foram beneficiadas no esquema criminoso; entre eles, veículos de luxo, imóveis, aplicações financeiras e vários pertences.
Ao todo, foram cumpridos nesta manhã 27 mandados de busca e apreensão: 13 no em São Paulo (Capital, Guarulhos, Campinas, Bragança Paulista e Paulínia), 11 em Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Paranaíba e Sete Quedas), um no Rio de Janeiro, um no Pará (Belém) e um em Minas Gerais (Belo Horizonte).