Falso profeta: pastor ligado a facção criminosa é alvo de operação em Cuiabá e Várzea Grande 541225
O investigado está foragido no Rio de Janeiro e é apontado como mentor que extorquia proprietários de distribuidoras de água a comprarem os produtos da facção e pagar taxa por galões vendidos 6l3b15
Um homem, que atuava como pastor no bairro Pedra 90, em Cuiabá, é o principal alvo da Operação Falso Profeta, deflagrada na manhã desta quinta-feira (20), pela Polícia Civil de Mato Grosso.
Segundo as investigações, iniciadas em novembro de 2024, o suspeito atuava como líder de uma facção criminosa especializada em extorsão de comerciantes na capital e em Várzea Grande.

O investigado está foragido no Rio de Janeiro e é apontado como mentor do Projeto Água 20LT, esquema que obrigava proprietários de distribuidoras de água a comprarem os produtos da facção e pagarem uma taxa de R$ 1 por cada galão vendido.
A operação cumpre 30 ordens judiciais, dentre eles: 7 mandados de prisão preventiva, 9 mandados de busca e apreensão; bloqueio de contas bancárias com valores que podem chegar a R$ 1,5 milhão; e sequestro de veículos e proibição de atuação econômica para empresas ligadas à facção.
As ações ocorrem simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande e no Rio de Janeiro, dentro da estratégia do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.
“Projeto Água”: facção lucrava com extorsão v4f5x
A quadrilha usava um grupo de WhatsApp para monitorar as distribuidoras de água. A abordagem começava de forma amigável, mas evoluía para ameaças e extorsão, com integrantes da facção indo pessoalmente até os comerciantes para impor as regras.
A facção possuía um caminhão próprio para distribuir a água e uma empresa de fachada para lavar o dinheiro obtido com a extorsão. Parte dos lucros era enviada diretamente ao Rio de Janeiro, onde o líder do esquema está escondido.
Nome da operação b3e
O nome “Falso Profeta” faz referência ao papel do líder da facção, que se apresentava como pastor, mas utilizava sua posição para dissimular atividades criminosas e expandir a influência da organização.
A operação é coordenada pela Polícia Civil por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco).
Operação Aqua Ilícita 1z326l
O grupo também é alvo de outra operação em andamento. Aqua Ilícita, deflagrada nesta quinta-feira (20) pelo Gaeco, investiga a organização criminosa por extorquir comerciantes de água mineral em Mato Grosso.
A quadrilha agia impondo altos preços e exigindo pagamentos para permitir que empresários atuassem no setor, sob ameaça e controle econômico, o que também encarecia o produto para os consumidores.

Ao todo, foram cumpridos 72 mandados — sendo 60 de busca e apreensão e 12 de prisão — além do sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos.
A operação ocorreu simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop, com o apoio de 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco, formado por policiais civis, militares, penais e agentes socioeducativos.
Comentários (1) 3kf3p
Porquê não falam nomes …a gente precisa saber quem são ?♂️