Execução em frente a parque pode ter ligação com carro incendiado 2i1qb
Eloandes Rosa já havia sido preso por carregar um revólver calibre 38; mas negou o crime e foi inocentado 4l3f56
As investigações sobre a morte de Eloandes Rosa de Oliveira começam a revelar uma trama complexa, que pode ter ligação com o carro encontrado incendiado em uma estrada vicinal de Campo Grande. Executado com mais de 10 tiros em frente ao Parque do Sóter, o homem de 40 anos já foi preso por porte de arma e segundo a polícia, era agiota.

Os detalhes já desvendados sobre a execução ainda tão mantidos em sigilo pela polícia, mas conforme apurado pela reportagem, as poucas informações revelam um crime bem organizado: os assassinos estavam em dois veículos, uma moto e um carro. Eles interceptaram Eloandes às 23h30 e o mataram com tiros de pistola.
Os suspeitos fugiram antes que a polícia chegasse ao local e poucas horas depois, um T-Cross destruído pelo fogo foi encontrado abandonado em uma estrada vicinal, que faz ligação com o fundo do aeroporto Santa Maria.
A Polícia Civil ainda tenta comprovar a ligação entre os dois crimes, mas incendiar veículos é uma característica comum de crimes de execução. Por isso o veículo foi recolhido e a por perícia. Essa analise minuciosa deve revelar também se o T-Cross é roubado ou furtado, outra situação frequente nesses casos.
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No dia 2 de agosto de 2019, Eloandes Rosa foi preso por carregar um revólver calibre 38. Ele foi flagrado por policiais militares na Rua José Danilo Pessoa Navarro, no bairro Carandá Bosque.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público, mas sempre negou o crime. Enquanto os policiais afirmavam que ele tirou a arma da cintura e “jogou fora”, ele defendeu que foi vítima de uma armação, porque um dos militares estava namorando uma ex sua. No fim do processo, Eloandes acabou absolvido.
Já na época da prisão, o homem era tratado como agiota. No dia que foi detido, carregava R$ 1.505,00 e um cheque no valor de R$ 290. Conforme apurado pela reportagem, essa informação foi confirmada pela polícia agora, durante as investigações da execução. Por isso, o envolvimento da vítima com o empréstimo de dinheiro a juros também é apurado.