Ex-coordenador da Apae em MS é investigado por desviar R$ 8 milhões 1u3m29

Gaeco foi às ruas em Campo Grande e em Camapuã, durante investigação sobre os desvios feitos por Paulo Henrique Muleta Andrade 4q53

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriu 6 mandados de busca e apreensão em endereços de Campo Grande e Camapuã, nesta terça-feira (31), no âmbito da Operação Oscurità, que apura desvio milionário de recursos da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

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Fachada de unidade da Apae em Campo Grande. (Foto: Divulgação)

O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) apontou que, desde 2021, o ex-coordenador do Centro Especializado em Reabilitação da APAE, Paulo Henrique Muleta Andrade, teria desviado R$ 8.066.745,25 que deveriam ser investidos no atendimento de pacientes ostomizados.

Pessoas nestas condições precisaram ar por uma intervenção cirúrgica para fazer no corpo uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior (estoma), para a saída de fezes ou urina, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação.

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Conforme o MPMS, Muleta direcionava as compras realizadas pela entidade, com dinheiro público, para empresas fictícias criadas por ele mesmo, em nome de um laranja.

O ex-coordenador da entidade já está afastado de suas funções desde novembro do ano ado, quando também foi alvo da força-tarefa, “Turn Off”.

Pelos desvios, Paulo foi denunciado pelo crime de corrupção iva. A denúncia foi recebida pelo Poder Judiciário em 28 de junho de 2024.

Operação Oscurità 152z2t

A investigação foi conduzida pela 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande e também teve apoio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção). O MPMS ainda contou com a colaboração da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande e do seu setor de compliance.

Conforme a Associação, após o afastamento do investigado, foi registrada uma substancial redução nos custos das compras de produtos antes realizadas pelo ex-coordenador.

O termo Oscurità, do italiano, significa obscuridade, adotado diante da pretensão do investigado de obter cidadania italiana e mudar-se, pedido formalizado após os desvios milionários que vitimaram o Estado e a Apae de Campo Grande.

A Apae se manifestou diante de mais uma fase da investigação.

Confira a nota na íntegra 5s5m26

Em virtude da operação deflagrada hoje pelo Gaeco, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande (APAE/CG) reitera que tem plena disposição para colaborar com todas as autoridades e entidades envolvidas na investigação, conforme tem feito desde o início.

Estamos profundamente comprometidos em assegurar que os valores e a missão da nossa instituição sejam preservados, e continuaremos a trabalhar para garantir que todos os nossos serviços sejam prestados com a máxima integridade e dedicação.

A APAE de Campo Grande permanece à disposição e reafirma seu compromisso com a ética e a transparência. Atenciosamente,

APAE de Campo Grande (APAE/CG)

A reportagem não conseguiu contato com Paulo Muleta.

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