Estudantes brasileiros no Paraguai temem "onda de crimes" após execução de prefeito e5i4t
Detalhes sobre as investigações não foram divulgados pela polícia; três suspeitos pelo crime foram presos 2n294r
O clima é de tensão entre os estudantes brasileiros que vivem em Pedro Juan Caballero, cidade onde o prefeito José Carlos Acevedo foi vítima de um atentado no último dia 21 de maio e morreu. O temor é por uma “onda de crimes” na região de fronteira.

Maria Júlia, de 25 anos, que é do interior de Mato Grosso do Sul, cursa Medicina em Pedro Juan Caballero há 5 anos e diz perceber esse clima de tensão máxima nas últimas duas semanas.
“Agora escutamos tiros com muita frequência, desde que o prefeito morreu, há muitas conversas de novos atentados a família dele e as pessoas temem que se torne uma onda de crimes sem controle”, disse a jovem.
Outro estudante, que pediu para não ter a identidade divulgada pela reportagem por questões de segurança, também cursa Medicina na cidade paraguaia. Ele diz que pensa em dar um tempo em sua graduação enquanto o clima de tensão prevalece.
“Minha família está assustada, eles me ligam sem parar perguntando onde estou, com quem e se é um lugar que não corro risco, estamos apreensivos, eles acham que o melhor é eu dar um tempo enquanto a situação não é resolvida, enquanto investigam o atentado e eu vou fazer isso, vou voltar para minha cidade”, disse.
A Universidade Central do Paraguai (U) é uma das instituições que conta com muitos estudantes brasileiros. Eles informaram que prestam apoio psicológico aos acadêmicos, com dois profissionais disponíveis 24 horas.
O porta-voz da instituição, Antonio Coca, informou que na semana em que ocorreu o atentado que resultou na morte do prefeito de Pedro Juan Caballero, as atividades que estavam sendo realizadas foram interrompidas.
“Estávamos com dois eventos acontecendo, que foram paralisados quando ocorreu o assassinato do prefeito. Hoje, Predo Juan tem um efetivo maior de forças policiais, na frente da universidade, e em pontos importantes do município, e assim deve permanecer por semanas”, disse.
Conforme o secretário Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes, ações em conjuntas estão sendo realizadas para o fortalecimento da segurança de ambos os municípios, tanto do lado paraguaio quanto do lado brasileiro.
“A polícia paraguaia bem como o Ministério da Justiça e o Ministério do Interior das polícias, determinou o aumento da força de segurança em Pedro Juan Caballero. A Secretaria de Segurança Pública do nosso estado determinou a vinda de forças especiais para a fronteira, para fazerem um trabalho em conjunto”, informou.
A polícia abriu uma investigação para apurar as razões e os culpados pelo crime e chegou a quatro suspeitos.
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