Esposa de PM preso por morte de advogado relata depressão pós-parto e falta de apoio g65a

A operação prendeu 5 suspeitos, incluindo 4 policiais militares e 1 caseiro. 86558

A esposa do Policial Militar, Wekcerlley Benevides de Oliveira, preso na Operação Office Crimes: A Outra Face, que apura envolvidos na morte do advogado Renato Nery, em Cuiabá, relatou por meio de uma carta à Associação dos Cabos e Soldados (ACS) sofrer de depressão pós-parto após a prisão do marido.

A operação foi deflagrada no dia 6 de março e prendeu 5 suspeitos, sendo 4 policiais militares e 1 caseiro. Um sexto envolvido, o também policial militar Heron Teixeira, estava foragido, mas se apresentou na delegacia no dia seguinte às prisões.

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Foto: Ilustrativa | Agência Brasil

Na carta, escrita à mão, a esposa de Wekcerlley contou que eles têm um filho recém-nascido. Disse que não possui empregada doméstica, babá e nem mesmo familiares que possam ajudar nos cuidados com a criança.

“Na nossa casa, nossa rede de apoio é um ao outro. Estou ficando sozinha com os dois. Mesmo sem poder andar normalmente, pego peso, abaixo. Estou tendo que cuidar, fazer comida sozinha. Com toda essa dificuldade acabo pulando refeição, prejudicando a amamentação”.

De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar (ACS-PMBM/MT), sargento Laudicério Machado, a entidade tem dado e jurídico na defesa do militar, e se sensibilizou com a carta recebida.

“Esta é a carta de uma mãe. De uma esposa que está aflita, com dois filhos. Um deles com apenas um mês de vida”, disse.

A operação 4k2a30

A Operação Office Crimes: A Outra Face foi deflagrada no dia 6 de março pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e cumpriu seis mandados de prisão contra cinco policiais militares da Rotam e o caseiro de uma chácara do bairro Capão Grande, em Várzea Grande. Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.

O advogado Renato Nery, ex-presidente da OAB-MT, foi baleado sete vezes na frente de seu escritório, na avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá, em junho de 2024.

O crime teria motivação ligada a disputas por áreas de alto valor imobiliário, e a Polícia Civil segue investigando os mandantes e a estrutura criminosa por trás da execução.

Com a decisão judicial, os suspeitos seguem detidos enquanto as investigações avançam.

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