Envolvido em execução no Itamaracá morre em confronto com a PM 335a3s
Geovano Benites tinha 26 anos e longa ficha criminal; Audi roubado no Rio de Janeiro foi apreendido após confronto no Parque dos Sabiás, em Campo Grande 6u1m1j
Geovano Benites, de 26 anos, o “Japa”, morreu em confronto com policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na noite desta quinta-feira (22), em Campo Grande. Suspeito de envolvimento em atentado que acabou na morte de João Paulo Albuquerque Lima, de 28 anos, em junho, no Jardim Itamaracá, o rapaz estaria ligado a forte esquema de tráfico de drogas e usava carro de luxo roubado no Rio de Janeiro.

De acordo com a PM, foi uma denúncia anônima envolvendo o uso do veículo que levou policiais até a rua Vânia Saad Soler, no Parque dos Sabiás. No local, encontraram Geovano descendo do carro, ocasião que o suspeito teria recepcionado os policiais a tiros.
A equipe reagiu e acabou baleando o suspeito. Ele chegou a ser levado pelos policiais ao Hospital Regional, onde equipe médica constatou a morte.
Uma arma calibre 357 foi apreendida no local do crime.
Histórico de crimes 5c6u67
Após checarem a placa do Audi usado por Geovano, os policiais identificaram quem o carro havia sido roubado no Rio de Janeiro, em abril de 2019. Aqui em MS, o veículo estaria sendo usado em esquema de tráfico de drogas entre Campo Grande e a região de fronteira com o Paraguai.

O envolvimento de Japa com o tráfico, inclusive, também seria motivo de atentado que acabou na morte de uma pessoa e com outra gravemente ferida, no dia 20 de junho, no Jardim Itamaracá.
Na ocasião, João Paulo Albuquerque Lima, de 28 anos, foi executado após o carro que dirigia ser atingido por pelo menos oito tiros. Alisson de Souza, de 27 anos, que estava junto com a vítima no carro, também foi baleado e socorrido com vida à Santa Casa.
O nome de Geovano também está ligado a apreensão de uma carga apreendida na última segunda-feira (19), pelo Choque, com drogas, um carro roubado, uma pistola Glock 9mm e um fuzil. Seria Japa o dono de todo o material apreendido.
Na ficha de Geovano também tinha agens por receptação, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, entre outras.