Empresário que transportava caixas eletrônicos é preso em SP por facilitar furto a banco em MT 5l4g2v
Operação Chave Mestra prendeu 10 suspeitos em SP e MT; três seguem foragidos. 4u4zf
O dono de uma empresa contratada para o transporte de caixas eletrônicos foi preso nesta quarta-feira (15), em São Paulo, durante a Operação Chave Mestra, acusado de facilitar a ação de uma quadrilha que arrombou um terminal do Banco Bradesco instalado na Prefeitura de Sorriso, a 397 km de Cuiabá. A investigação aponta que Joilton Caetano dos Santos atuou como colaborador logístico do grupo criminoso.
Ao todo, a operação resultou na prisão de 10 pessoas e na expedição de 38 ordens judiciais, incluindo mandados de busca, prisão e sequestro de bens. Três investigados seguem foragidos — um deles, inclusive, está fora do Brasil e mora atualmente na Austrália. A Polícia Civil informou que esse mandado será encaminhado à Interpol.

O grupo é investigado por integrar uma organização criminosa especializada em furtos qualificados contra instituições financeiras, com atuação em diversos estados, incluindo Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. O furto em Sorriso, ocorrido em agosto de 2024, resultou no roubo de R$ 300 mil em dinheiro.

Segundo a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pelas investigações em Mato Grosso, os criminosos usaram uniformes para se arem por técnicos de manutenção e não despertaram suspeitas ao ar o terminal instalado no prédio da Prefeitura. O caixa eletrônico já apresentava falhas com frequência, o que facilitou a ação.
Após a ação criminosa, o dinheiro foi rapidamente pulverizado e depositado em diversas contas bancárias, o que reforçou a suspeita de lavagem de dinheiro. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Sinop e cumpridas nas cidades paulistas de Mauá, Araraquara e na capital.
Os presos foram identificados como:
- Regina Gomes
- Eduardo Roberto de Lima Silva
- Ana Ilca Neta Alves
- Laio Alves Ribeiro
- Tatiane Pinheiro Chirimelli
- Além de quatro outros nomes sob sigilo judicial.
Foram apreendidos veículos — inclusive o utilizado nos crimes —, documentos e itens de interesse da investigação. Os suspeitos responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.