Empresária suspeita de mandar matar advogado de MT é solta pela Justiça 4t701j
Segundo a decisão judicial, não houve requisitos que justificassem a prorrogação da prisão temporária de Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de envolvimento na morte do advogado Zampieri, em Cuiabá 31fh
Nesta sexta-feira (19), a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, teve a soltura aprovada pela Justiça e deverá ser monitorada por tornozeleira eletrônica.
A suspeita estava presa temporariamente em Cuiabá e, de acordo com o juiz João Bosco Soares da Silva, não houve requisitos que justificassem a prorrogação da prisão.

Soltura de Maria Angélica 4an5q
Maria Angélica foi presa no dia 20 de dezembro do ano ado, em Patos de Minas. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, ela teria ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares, no município de Ribeirão Cascalheira, região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.
Segundo o delegado Edison Pick, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá, apesar de morar em Minas Gerais, a suspeita estava em Cuiabá no dia do crime.
Entretanto, conforme a decisão judicial divulgada nesta sexta-feira, não houve requisitos concretos que justificassem o pedido de prorrogação da prisão da suspeita.
A defesa de Maria Angélica informou ao Primeira Página que, além disso, não existem provas concretas que liguem a empresária ao assassinato do advogado.

Com a decisão, Maria Angélica ainda poderá responder em liberdade pelo caso, ficando livre para retornar a Minas Gerais e sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Ela estava presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá.
O que diz o Ministério Público 6g2o8
O MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) informa à reportagem que manifestou favorável à prorrogação da prisão temporária dos envolvidos no homicídio do advogado Zampieri e que recorrerá da decisão que resultou na soltura da investigada Maria Angélica Caixeta.
STJ negou soltura 23363j
Na última sexta-feira (12), a presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Thereza Assis Moura, negou o pedido de habeas corpus e manteve a prisão da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo.
De acordo com a decisão, a defesa de Maria Angélica pediu para que a prisão preventiva fosse substituída por domiciliar, considerando que ela é mãe de uma criança de 4 anos e cuida do pai, diagnosticado com Alzheimer.
Os envolvidos 6x684o
O atirador é Antônio Gomes da Silva, que foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
A segundo a polícia, o suspeito de ter atirado no advogado, foi até o escritório um dia antes de cometer o crime. A ideia seria observar a movimentação pelo local, o horário de saída do advogado, e outros detalhes pra nada dar errado no dia do assassinato. (Veja o vídeo que mostra atirador estudando rotina).
Os três presos pelo assassinato do advogado Roberto Zampieri foram transferidos para Cuiabá em dezembro do ano ado. Dois homens e uma mulher tiveram as prisões cumpridas em Minas Gerais e chegaram à capital de Mato Grosso em aeronaves do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas da Segurança Pública).
Todos os presos aram por audiência de custódia na Justiça de Minas Gerais e tiveram as transferências para Mato Grosso, autorizadas.
Coronel preso w2d69
Durante audiência de custódia nesta terça-feira (16), a Justiça de Minas Gerais determinou a manutenção da prisão do coronel do Exército Etevaldo Cacadini de Vargas, preso nessa segunda-feira (15), suspeito de financiar da morte do advogado Roberto Zampieri.
Etevaldo, que morador de BH, é a quarta pessoa presa por envolvimento na morte de Zampieri.
Morte encomendada por R$ 40 mil 1p1s5j
Roberto Zampieri foi morto com 11 tiros, na noite do dia 5 de dezembro do ano ado, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima foi morta em frente ao escritório onde trabalhava. O suspeito do crime fugiu.
As investigações policiais apuraram que após a mulher contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime.
O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.
A motivação do crime, de acordo com as investigações, seria pelo fato da mulher ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda no interior de de Mato Grosso. O advogado Roberto Zampieri era contra a empresária na ação.