Empresária faz desabafo e chora ao falar das interdições na MT-251 nw6u
Segundo Gisele Carvalho a cidade está fantasma, em razão da queda no número de turistas que, por causa das interdições constantes, estão deixando de ir à cidade 6q2l56
A empresária Gisele Carvalho, de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, fez um forte desabafo sobre a situação dos comércios na cidade. Ela que é dona de uma pousada, esteve na vistoria feita na rodovia, pelo TCE-MT (Tribunal de Contas do Estado) junto com outros órgãos, e falou sobre a situação da cidade com a redução no fluxo de visitantes, em razão dos deslizamentos do Portão do Inferno.
Em uma entrevista concedida à TV Centro América, Gisele chega a chorar.
“O pouco que tínhamos de reservas na cidade para turistas, nós estamos tendo cancelamentos. O carnaval está aí, uma época que conseguimos lucrar para pagar as contas atrasadas, tá um caos! A cidade tá fantasma”, desabafou a comerciante.
Chapada dos Guimarães é um dos principais destinos turísticos de Mato Grosso no período de férias e recessos de fim de ano, a cidade esperava receber cerca de 100 mil turistas. No entanto, esse número diminuiu após o trecho da MT-251 próximo ao Portão do Inferno ser interditado diversas vezes em razão dos deslizamentos de terra ocorrido no paredão.
O comerciante José Carlos Trapiche também reclamou a situação enfrentada pelo comércio local, uma vez que os custos aumentaram e o número de visitantes caiu.
Em declarações recentes sobre a situação da MT-251, que tem enfrentado sucessivos deslizamentos de terra desde o começo do período chuvoso, o presidente do TCE-MT, Sérgio Ricardo, reafirmou a periculosidade da agem para os motoristas pelo local.
“Não vejo como solução fechar parte da pista, meia pista. Não adianta, pois continua fazendo peso”, ponderou o conselheiro.
Trabalhos no Portão do Inferno 4z84s
Por causa dos trabalhos realizados na MT-251 com as grades de contenção o tráfego no local tem momentos de interrupção. O trecho está sendo fechado, todos os dias, das 8h às 14h, até a conclusão das obras.
Após as 14h, a agem de veículos é liberada. Enquanto isso, os veículos pesados seguem proibidos de ar na MT-251 e os motoristas devem buscar vias alternativas.
