Dupla é condenada a mais de 40 anos por execução de jovem em Várzea Grande 156j38
João João Gabriel Silva de Jesus, de 20 anos, foi torturado e morto por um 'tribunal do crime' em 2018, em Várzea Grande b165h
Kelven Jonathan de Souza Nascimento e Denilson Oliveira Silva foram condenados às penas de 21 e 20 anos, respectivamente, pela execução cruel do jovem João Gabriel Silva de Jesus, ocorrida há cinco anos em Várzea Grande.
A morte da vítima teria sido ordenada por integrantes de uma facção criminosa, segundo as investigações da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa).

A execução 421j48
De acordo com o delegado Caio Fernando Alvares de Albuquerque, João Gabriel foi cruelmente executado após uma decisão de um “tribunal do crime”, após criminosos suporem que o jovem, de apenas 20 anos, era informante da polícia.
Segundo investigações, a vítima teria sido atraída até uma casa no bairro Jardim Eldorado, em dezembro de 2018, onde teria sido “julgada” por, supostamente, denunciar ações criminosas que ocorriam no bairro.

Ainda conforme o delegado, João Gabriel foi torturado, espancado e depois atingido por tiros de arma de fogo.
Ele também sofreu lesões por arma cortante no pescoço e no crânio, teve o abdômen dilacerado e uma das mãos amputadas.
O corpo dele foi deixado em um terreno baldio no bairro Parque Paiaguás, na região do São Mateus, e localizado cerca de três dias depois, já em estado de decomposição. ]
Condenações 705r10
A condenação dos suspeitos de envolvimento na execução foi decidida pelo tribunal do júri nesta semana. Os dois criminosos foram presos na última quarta-feira (19).
Segundo a Polícia Civil, Kelven foi condenado a 21 anos e 6 meses pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo torpe, ocultação de cadáver e organização criminosa.
Já o segundo envolvido, Denilson, deverá permanecer preso por 20 anos e 6 meses, pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa.
Investigações 6u1gs
Durante as investigações, a DHPP chegou à identificação de quatro envolvidos diretamente na execução de João Gabriel, desde o momento em que ele foi atraído para a casa até o momento da morte.
Outros suspeitos, que teriam ajudado na remoção do corpo da vítima até o local de desova, também foram identificados.
Como defende o delegado Caio Albuquerque, o crime foi chocante e teria sido realizado com o único objetivo de demonstrar força e medo, criando uma forma de poder por parte dos executores.
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Apesar da prisão dos dois envolvidos, a DHPP continua as investigações sobre o caso, com o intuito de prender outros suspeitos.