Documentos falsificados em laboratório eram usados para golpes 6s3g2a
Um terceiro envolvido foi identificado e é considerado foragido pela polícia; o caso segue em investigação 1h2ex
Os documentos falsos encontrados em uma casa no Jardim Morenão durante a captura de um traficante, que estava foragido da justiça, eram usados para aplicar golpes em Campo Grande, segundo a polícia. No flagrante, a esposa do suspeito confessou que um RG (Registro Geral) com a foto dela era adulterado e serviria para conseguir R$ 300.

Segundo o delegado Hoffman D’Ávila, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), o traficante de 27 anos faz parte de uma quadrilha especializada em golpes e transformou a residência em um verdadeiro laboratório de falsificação. Para isso, ele mudava documentos e com outros nomes, faziam compras em comércios, empréstimos e até consignados em bancos.
“Nos temos elementos indicando que ele falsifica os documentos e aplica golpes em bancos, em estabelecimentos comerciais e até consignados em nome de pessoas mais humildes, aplicando ai o delito de estelionato”, reforçou o delegado.
No laboratório, os policiais da especializada encontraram um documento falso com a esposa do traficante. Ela confessou que estava guardando o RG para aplicar um golpe, com o qual conseguiria R$ 300. Até o momento, as investigações identificaram a participação da mulher e de outro homem, que é considerado foragido.
O nome do terceiro envolvido não foi divulgado para não atrapalhar as investigações, que tenta identificar outros integrantes do grupo.
O caso 2w4a2h
O suspeito era procurado porque desde 2019 estava foragido da justiça pelo crime tráfico. Por dias, os investigadores tentaram localizar o traficante, até chegarem ao endereço. Além de prenderem o foragido, a equipe se deparou com um verdadeiro laboratório para a falsificação de documentos públicos dentro do imóvel.
Na ação, foram apreendidos vários petrechos para que isso fosse possível, RG’s e carteiras nacionais de habilitação, todos adulterados.
Nos documentos apreendidos, o criminoso usava fotos de mulheres e homens com nomes diferentes. Algumas das folhas em branco usadas por ele sequer eram de Mato Grosso do Sul, vinham do Rio de Janeiro e da Bahia. Agora o rapaz também responde por falsificação de documentos públicos.