DNAs de corpos em cemitério são confrontados com 22 famílias de desaparecidos 5p1956

Oito dos 12 corpos encontrados em cemitério ainda faltam ser identificados. 35135o

De 12 corpos encontrados no cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, oito ainda faltam ser identificados. A Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) comparou os DNAs desses corpos com os de 22 parentes de pessoas desaparecidas no estado, porém, nenhum foi compatível.

Quatro vítimas encontradas em cemitério clandestino já foram identificadas pela Politec. (Foto: Reprodução)
Foi identificado quatro perfis dos corpos encontrados no cemitério clandestino. (Foto: Reprodução)

Com o processamento de amostras biológicas, foi possível identificar os perfis de quatro das oito vítimas, sendo três do sexo masculino e um do sexo feminino.

A perícia pede aos familiares (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão) de pessoas desaparecidas que procurem a polícia para a coleta de material genético – processo que é simples e indolor.

Cemitério clandestino: guerra entre facções 41r1m

As informações do DNA dessas quatro pessoas desaparecidas estão registradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Caso um perfil inserido seja correspondente, o sistema vai orientar, independentemente do Estado onde o perfil tenha sido registrado.

A Politec aconselha que, se caso a pessoa desaparecida tenha realizado algum tratamento dentário, a família deve ter o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem, como radiografias e tomografias, e forneçam ao IML para auxiliar na identificação da arcada dentária.

As quatro vítimas encontradas no cemitério clandestino já foram identificadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) são as seguintes:

  • Rafael Pereira de Souza, de 35 anos, natural de Rondonópolis (MT);
  • Andris Nadales, de 19 anos, natural da Venezuela;
  • Wilner Alex de Oliveira Silva, 29 anos, natural de Poxoréu (MT);
  • Matheus Bonfim de Souza, de 18 anos.
Wilner, Andris, Rafael e Matheus, respectivamente, estavam enterrados em cemitério clandestino de MT. (Foto: Reprodução)
Wilner, Andris, Rafael e Matheus, respectivamente, estavam enterrados em cemitério clandestino de MT. (Foto: Reprodução)

Ainda conforme o delegado João Antônio Batista, a Polícia Civil já vinha investigando a relação entre as guerras de facções criminosas, sequestros e desovas de corpos na região.

Delegado João Antônio Batista fala sobre corpos encontrados em cemitério clandestino. (Vídeo: TV Centro América)

“Sabíamos que existia uma área em Lucas que estava sendo usada como desova de corpos. Existe relação direta com essa guerra de facções, é o mesmo modus operandi. Há um padrão claro: as vítimas são sequestradas, levadas a locais de mata e executadas”, disse.

João Antônio contou, ainda, que ao menos seis pessoas desapareceram no município da mesma forma, após terem sido sequestradas nas casas onde moravam.

Alguns dos corpos estavam em processo de esqueletização – última fase de decomposição. Além disso, uma vítima foi encontrada em estado de putrefação, o que indica que foi um homicídio recente.

O Instituto Médico Legal (IML) realizará uma triagem para avaliar o grau de decomposição e o método mais adequado para a obtenção das identidades das vítimas, sejam elas por papiloscopia, odontologia legal ou DNA.

Segundo a polícia, o número de corpos no local pode chegar a 15 conforme os trabalhos de escavação continuem. As investigações continuam para encontrar os possíveis responsáveis pelas mortes.

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