Deputado preso por mandar matar Marielle Franco vem para Campo Grande 566c6h
João Francisco Inácio Brazão (União Brasil) foi preso no domingo (24) e a partir de agora ficará na Penitenciária Federal de Campo Grande 4r6w25
O deputado federal João Francisco Inácio Brazão (União Brasil), apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, acaba de chegar a Mato Grosso do Sul. Ele ficará preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, onde ex-policial Ronnie Lessa e delator do crime, já cumpre pena.
João Francisco Inácio Brazão, o irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão e o delegado de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, foram presos no domingo (24), depois da delação de Ronnie Lessa a Polícia Federal e com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Segundo informações apuradas pela reportagem, Chiquinho Brazão saiu de Brasília na manhã desta quarta-feira (27) no mesmo avião que o irmão, Domingos Brazão, mas com destinos diferentes: o deputado para Campo Grande e o conselheiro para Porto Velho, Rondônia.
Assim que a aeronave pousar em Campo Grande, Chiquinho Brazão será escoltado por equipes da Polícia Penal Federal para o presídio federal, sem ar pelo Imol (Insituto Médico e Odontológico Legal) da capital.
Por conta da transferência de Chiquinho Brazão para Campo Grande, Ronnie Lessa deve deixar o presídio da cidade. Essa foi uma das condições para que ele entregasse detalhes do crime a polícia e consequentemente, os três presos.
No entanto, informações sobre a transferência de Lessa não foram reveladas.
Ronnie está em Campo Grande desde dezembro de 2020, em uma cela padrão, individual, de aproximadamente 7 metros quadrados, com cama, banco, escrivaninha, prateleiras, vaso, pia e chuveiro, que fica a ala de presos protegidos pela justiça, pois foi policial. Nesse tempo, foi alvo de, pelo menos, três operações policiais.
Execução e prisões 391t5o
A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos na noite de 14 de março de 2018, no Centro do Rio de Janeiro.
O carro em que viajavam foi seguido desde a Lapa. Em uma esquina no bairro do Estácio, um Cobalt prata emparelhou com o veículo dirigido por Anderson, e do banco de trás partiram vários tiros, disparados pelo ex-policial Ronnie Lessa. O veículo era dirigido pelo também ex-PM Élcio de Queiroz.
Marielle e Anderson morreram na hora.
A assessora Fernanda Chaves, que estava ao lado da vereadora, escapou com vida.
Na investigação, a PF aponta como possíveis motivações para o crime divergências políticas entre os irmãos Brazão e Marielle, e também a atuação da vereadora contra grilagem de terras em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.
