Delegado-geral será investigado por grupo do MP que fiscaliza atividade policial m6q67
A investigação vai apurar se houve algum tipo de excesso na abordagem do delegado Adriano Garcia Geraldo 145h71
O MPE (Ministério Público Estadual) através do Gacep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial) abriu procedimento para acompanhar a investigação que envolve o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Adriano Garcia Geraldo.

A investigação vai apurar se houve algum tipo de excesso na abordagem do delegado a uma motorista de 24 anos, na quarta-feira (16), na Avenida Mato Grosso. Durante o procedimento, o delegado disparou três vezes contra os pneus da estudante após uma confusão no trânsito em que ela mostrou o “dedo do meio” e desobedeceu a ordem de parada.
Se necessário, o órgão vai ouvir testemunhas para compor a investigação.
Secretaria de Justiça 1s131q
O titular da Sejusp ( Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), Antônio Carlos Videira, informou que neste momento não pode emitir nenhum juízo de valor sobre a ação do delegado-geral.
Segundo ele, por ser a autoridade que definirá se o delegado irá sofrer eventual infração istrativa é necessário deixar que a investigação policial seja concluída.
Videira disse ter pedido agilidade na perícia de um cartão de memória de câmera que estava no carro da jovem e foi apreendido ainda na quarta-feira (16).
O secretário garantiu que as investigações seguirão os princípios da imparcialidade e transparência.
Associação dos delegados 1s3q6k
A presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de MS, delegada Aline Sinnott informou que a Adepol está prestando assessoria jurídica a Adriano Geraldo.
Segundo ela, não é possível emitir nenhum juízo de valor antes do término das investigações, mas se ele cometeu alguma irregularidade poderá responder por abuso de autoridade ou disparo de arma de fogo.
“Nós como delegados de polícia prezamos pela lei, pelas regras e pela correção de atitudes tanto na vida privada quanto na pública e caso essas regras sejam descumpridas elas devem ser punidas, sim”, finalizou.
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