Delegacia de Homicídios tem reforço de 8 policiais e terá 3º delegado 5m4f3f
Transferência de policiais do GOI para a unidade ocorre pouco mais de um mês depois de portaria ampliar carga de trabalho sem mexer na estrutura 69u3m
A DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa), em Campo Grande, recebeu reforço de efetivo, um mês depois da portaria que mudou o fluxo de distribuição da investigação de assassinatos na cidade, ampliando a carga de trabalho da unidade.

Foi oficializada no Diário Oficial do Estado a transferência para a delegacia de oito policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações). Também está prevista a nomeação de um terceiro delegado, como apurou o Primeira Página.
“O maior bem tutelado pelo Direito Penal é a Vida. A DHPP estava precisando de reforços.”
Lupersio Degerone, delegado-geral
O GOI, de onde foram transferidos os policiais, é dedicado à tarefa de agir logo na sequência de crimes contra a vida para tentar capturar os autores. Pelo que a reportagem apurou, o GOI ainda fica com 12 policiais.
Na DHPP, o reforço dobra o número de agentes de segurança pública.
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Desde o mês de abril de 2024, ficou definido pela DGPC que todos os crimes de homicídios sem autoria definida, aqueles com característica de pistolagem, por exemplo, ficam com a Delegacia de Homicídios. As mortes cuja autoria é conhecida vão para as sete delegacias de área.
A alteração foi feita pelo delegado-geral da época, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, que logo depois deixou a função, em meio a uma crise interna na corporação. Gurgel agora é secretário adjunto de istração do governo estadual.
Na época, uma das críticas dentro da Polícia Civil foi em relação ao fato de a mudança na distribuição dos inquéritos de homicídios ter sido feita sem planejamento junto à equipe e sem prever reforço na estrutura.
A Justificativa apresentada pelo ex-delegado, durante entrevista coletiva, foi de que a unidade era uma das que tinha menos inquéritos por delegado.
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A DHPP é responsável pela apuração de casos complexos de assassinato, pelos inquéritos de morte durante ações de policiais civis de todo o estado e ainda pelas ocorrências de desaparecimentos em Campo Grande.
Volta e meia, também assume investigações de crimes do interior, como é o caso da morte do vereador de Ponta Porã Farid Afif, em 2021, que está a cargo da unidade e ainda não foi concluída.