Defensor público é afastado por fazer parte da 'Sintonia dos Gravatas' 5pg9
O alvo do Gaeco é Helkis Clark Ghizzi, pai do Bruno Ghizzi, preso desde o ano ado por integrar uma facção criminosa paulista s4f41
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) saiu as ruas de Campo Grande para cumprir quatro mandados de busca e apreensão na segunda fase da Operação “Courrier”. Desta vez, o alvo é o defensor público Helkis Clark Ghizzi, pai do Bruno Ghizzi, preso desde o ano ado por integrar uma facção criminosa paulista.

Além de Helkis Clark, Bruno e Jesuel Marques Ramires, ex-assessor da Defensoria Pública, que foi exonerado da função, também tiveram os endereços visitados pelas equipes do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.
A operação deste quarta-feira (1º), chamada de “Maître” (Mestre), tem como objetivo reunir provas do envolvimento dos três suspeitos com a facção paulista, que tem forte atuação em Mato Grosso do Sul. Desde a primeira fase, ocorrida em março do ano ado, os alvos são investigados por fazerem parte do núcleo conhecido como “Sintonia dos Gravatas”.
Na prática, os investigados cometiam diversos crimes para beneficiar clientes faccionados. Eles chegaram a usar senhas sigilosas para fazer pesquisas sigilosas em nome de possíveis vítimas de atentado nos sistemas ligados a segurança pública e ao judiciário.
Nesta quarta-feira, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além da aplicação de medidas cautelares; como a proibição de manter contato por qualquer meio com investigados da “Courrier” e proibição de o a órgãos públicos e seus sistemas – sobretudo à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
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Além disso, o defensor público foi suspenso da função. Os outros investigados são advogados, mas Ghizzi está presos desde a primeira fase da ação. Naquela época, o ex-assessor também foi algo das investigações, mas não chegou a ser detido.
Segundo o Ministério Público, Helkis Clark Ghizzi era chamado de “Mestre” pelos outros integrantes da facção. Ele era conselheiro suplente do Conselho Superior da Defensoria Pública e já foi candidato a defensor público-geral, em 2015.
O filho de Helkis, Bruno Ghizzi, foi o responsável por desencadear toda a investigação da Operação Courrier; o esquema foi descoberto depois que ele pagou um analista judiciário para consultar dados pessoais de um delegado.