Defensor público de MS é preso por suspeita de envolvimento com facção x1u6u
O defensor teve a casa visitada no dia 1º de março durante ações da operação Maître (Mestre), do Gaeco 683u2o
O defensor público Helkis Clark Ghizzi, alvo da segunda fase da Operação “Courrier”, foi preso nesta terça-feira (14) e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, em Campo Grande. No primeiro dia deste mês ele foi afastado do cargo por envolvimento com uma facção paulista, que tem forte atuação em Mato Grosso do Sul.
Ghizzi ainda é pai de Bruno Ghizzi, preso desde o ano ado por integrar o mesmo grupo criminoso.

A apuração do Primeira Página é de que a prisão é preventiva, ou seja, sem prazo definido. A decisão saiu ontem, em decorrência das evidências de envolvimento do defensor com a facção criminosa.
O defensor teve a casa visitada no dia 1º de março durante ações da operação “Maître” (Mestre), do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). O objetivo na data era reunir provas do envolvimento dele e outros dois advogados com a facção paulista. Desde a primeira fase, ocorrida em março do ano ado, profissionais do direito são investigados por fazerem parte do núcleo conhecido como “Sintonia dos Gravatas”.
Na prática, os investigados cometiam diversos crimes para beneficiar faccionados. Ghizzi chegou a usar senhas sigilosas para fazer pesquisas em nome de possíveis vítimas de atentado nos sistemas ligados a segurança pública e ao judiciário, um deles um delegado da Polícia Civil.
Além de Helkis Clark, o filho Bruno e Jesuel Marques Ramires, ex-assessor da Defensoria Pública, que foi exonerado da função, também foram alvos da operação “Maître” no começo do mês.
A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa dos investigados.