Defensor preso se negou a entregar celular durante busca do Gaeco o5zr

Helkis Clark Ghizzi, preso nesta terça-feira, foi alvo de dois mandados de busca e apreensão no início deste mês 5b4a54

Da primeira vez em que amanheceu com os investigadores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) batendo na porta, no dia 1º de março, o defensor público Helkis Clark Ghizzi não entregou o celular, e se negou a fornecer o número da linha, ao descobrir que era alvo de dois mandados de busca e apreensão. A resistência foi em vão. Afastado da função desde então, Helkis acabou preso nesta terça-feira (14), como desdobramento da segunda fase da operação Courrier.

Ghizzi é pai do advogado que foi pivô da operação, e que ainda está preso, Bruno Ghizzi. A investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) indica que ele mantinha estrutura de apoio a facção criminosa, mesmo motivo da prisão do filho, um ano atrás.

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Veículo da Defensoria Pública na Depac Centro, nesta manhã (14). (Foto: Geisy Garnes)

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O mandado de prisão cumprido nesta terça-feira é consequência direta das buscas feitas no início do mês no endereço residencial e profissional do defensor afastado. No primeiro endereço alvo de um dos mandados, na região central de Campo Grande, os investigadores apreenderam comprovantes de transferências bancárias, faturas de contas eletrônicas, boletos e envelope com inscrições manuscritas. pertinentes”.

Talões de cheque, recibos e outros documentos de movimentações bancárias foram encontrados em outro endereço profissional do defensor, no Jardim dos Estados. Além da papelada, também foi recolhido um HD externo e pen drive.

Na ocasião, além de se recusar a entregar o celular – fonte crucial de informação em investigações criminais – Helkis ainda se recusou a o termo que confirmava a apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos dele.

O defensor, segundo a polícia, era chamado de “Mestre” pelos integrantes da facção e pelos investigados por envolvimento na “sintonia dos gravatas”, como é chamado o núcleo de advogados que, além de prestar serviço jurídico, faz trabalho de pombo-correio entre criminosos de facção criminosa.

Foi justamente por isso que a operação que cumpriu buscas na casa dele foi chamada de Maître. A reportagem entrou em contato com a defesa de Helkis, mas não obteve retorno até a publicação.

Outros alvos 6l2v6s

No mesmo dia em que Helkis recebeu a primeira visita do Gaeco, o ex-assessor da Defensoria Pública, Jesuel Marques Ramires, também foi alvo de dois mandados, conforme apurado pela reportagem. Na residência de Jesuel, no Jardim Monte Alegre, só foram apreendidos mais documentos e impressões.

Os investigadores também estiveram em um edifício na Avenida Afonso Pena onde o ex-assessor ocupava uma sala, mas descobriram que ele já não alugava mais o espaço. Jesuel não esteve na mira do Gaeco nesta terça-feira. O Primeira Página não conseguiu contato com o investigado.

Os mandados de busca domiciliar e apreensão foram expedidos pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande.

Preso 5i582s

O filho de Helkis Ghizzi, Bruno, é um dos investigados suspeitos de favorecer integrantes de uma facção criminosa paulista, com grande atuação em Mato Grosso do Sul. Ghizzi chegou a usar senhas sigilosas para fazer pesquisas em nome de possíveis vítimas de atentado nos sistemas ligados a segurança pública e ao judiciário, um deles um delegado da Polícia Civil.

Em nota, a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso do Sul, informou que o caso também “será analisado pelo Tribunal de Ética e Disciplina, sempre obedecidos o contraditório e a ampla defesa”.

A Defensoria Pública informou que está aguardando toda a documentação referente ao assunto.

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