Defensivos agrícolas contrabandeados são apreendidos no interior de MT 6m66d
Parte dos produtos, que se diziam fertilizantes, eram defensivos com comercialização proibida no Brasil 4h362z
Mais de 9,4 mil litros e 580 kg de defensivos agrícolas vencidos foram apreendidos nesta quinta-feira (17) em uma ação conjunta da Polícia Civil e Ministério da Agricultura em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá. Parte dos produtos, encontrados no armazém de uma cooperativa agrícola, tem a comercialização proibida no Brasil.

A ação realizada pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) e Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), levou fiscais e policiais a uma filial da cooperativa, para averiguar possível situação irregular de defensivos agrícolas. Segundo a polícia, o proprietário permitiu a entrada das equipes.
Em um dos armazéns, os oficiais localizaram uma grande quantidade de defensivos de origem incerta. Apesar das embalagens indicarem ser de fertilizantes, durante análise feita no local, os fiscais do ministério constataram que se tratava de 460 kg de inseticida.
Um segundo produto que apresentava também a embalagem como sendo um fertilizante mineral, na análise foi verificado que era um tipo de inseticida, 140 kg no total.
Foram apreendidos ainda 147 galões de cinco litros cada um, de inseticida em forma líquida, sendo que os rótulos também informavam se tratar de fertilizante foliar.

Os policiais encontraram no armazém um tipo de fertilizante mineral, porém, ao checar o conteúdo das embalagens foi constatado que era um defensivo agrícola de comercialização, atualmente, proibido no país.
Segundo o delegado da GCCO, Gustavo Godoy, além dos produtos de origem duvidosa, as equipes apreenderam 311 galões de fungicidas e herbicidas fora do prazo de validade.
Responsável pelos defensivos responde por crime ambiental 2l142z
O produtor rural de Campo Novo do Parecis, responsável pelos produtos, foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia da Polícia Civil do município. Ele foi autuado por crime ambiental, sendo arbitrada fiança de R$ 50 mil.
Os produtos foram recolhidos pelo Ministério da Agricultura e terão a destinação adequada.
A GCCO encaminhará cópia do procedimento à Polícia Federal, que é responsável pela apuração sobre o crime de contrabando.