Deam atende 60 vítimas após suspensão de perícia do Imol 5i6z1u

Situação foi provocada depois que o CRM emitiu parecer vetando a presença dos médicos legistas no prédio onde fica a delegacia 5g1e7

Desde segunda-feira (29), 60 vítimas de violência atendidas na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), que fica na CMB (Casa da Mulher Brasileira), no Jardim Imá, região oeste de Campo Grande. Com a desativação da sala de perícia instalada no local no 31 de março, os exames de corpo de delito desses casos precisaram ser encaminhados para realização na sede do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), na ponta oposta da cidade, no bairro Ipiranga, a mais de 9 km de distância.

Casa da Mulher Brasileira
Interior da Casa da Mulher Brasileira, na Deam. (Foto: Marta de Jesus)



Essa situação foi provocada depois que o CRM (Conselho Regional de Medicina) emitiu parecer vetando a presença dos médicos legistas no prédio onde fica a Deam, com base em uma resolução de 22 anos atrás. A medida legal afirma que é infração ética fazer exames em ambientes policiais, como forma de evitar pressões de agentes públicos de segurança pública junto aos legistas.

O atendimento também foi suspenso no plantão da DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), localizado no Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), no bairro Tiradentes.
E a solução?

Diante do ime, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) está fazendo gestão junto ao CRM para tentar restabelecer o atendimento. Existe uma preocupação em garantir que as vítimas façam o exame de corpo de delito logo após as denúncias de agressões, e a presença do Imol na Casa da Mulher Brasileira vinha facilitando a vida de quem já está em condições sensíveis.

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Desde quando foi instalada a sala, foram 133 atendimentos, sem qualquer intercorrência, como foi divulgado pela istração da CMB.

Não há dados sobre o plantão da DEPCA na Depac Cepol, onde a sala de perícia começou a operar há cerca de um mês.

O Conselho Regional de Medicina, depois de reunião com representantes da Sejusp na quarta-feira (31), informou estar sensível ao tema, mas alegou que precisa cumprir as regras da categoria, ditadas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).

Conforme o combinado na conversa desta semana, a Sejusp vai protocolar nesta sexta-feira documento pedindo a suspensão dos efeitos do parecer, enquanto se busca um solução. Podem haver, pro exemplo, adaptações nos espaços físicos.

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