CRM-MS vai reavaliar saída da perícia de delegacias em Campo Grande 2li13
Sejusp vai protocolar o pedido de retomada no atendimento, nesta sexta-feira (2) 444a6j
A Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública) vai protocolar junto ao CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), nesta sexta-feira (2), pedido de retomada no atendimento do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) na Casa da Mulher Brasileira e no Cepol (Centro de Polícia Especializada), em Campo Grande.

De acordo com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, o CRM-MS já se comprometeu a analisar todas as considerações do pedido de revisão feito pela Sejusp.
“Nós vamos fazer tudo que eles disserem que é necessário para o pleno funcionamento. Mas, para agora nós queremos um efeito suspensivo dessa decisão até que essas adequações possam ser realizadas”, comenta Videira.
O secretário confirmou que o CRM-MS decidiu suspender os atendimentos após receber denúncia de que a instalação de unidades do Imol na CMB e no Cepol, infringia resolução de 2002, criada para proteger os profissionais da Medicina “de constrangimentos por parte de policiais no atendimento de presos”.
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Conforme Videira, a resolução é “ultraada” e não corresponde com a realidade de Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que, sem o atendimento do Imol nas duas delegacias, as vítimas precisam se deslocar até a sede do instituto, que fica no bairro Ipiranga, na região sul de Campo Grande. A sede não funciona aos finais de semana, diferente da Deam e Cepol.
“Estas salas do IMOL foram criadas para atender as pessoas mais vulneráveis. Foram instaladas plena sintonia com o conselho gestou da Casa da Mulher, da Defensoria Pública, Defensoria Pública, Ministério Público e poder judiciário para que essas mulheres fossem submetidas ao corpo de delito na hora. Para que essas lesões fossem materializadas no laudo e assim o poder judiciário poder, de fato, atribuir pena a esse agressor e medidas preventivas imediatamente”, conclui.
Ainda não há prazo para o CRM-MS decidir, se vai ou não acatar ao pedido da Sejusp.