Criminosos que causaram pânico em ataque à empresa de Confresa são condenados h183l
Modalidade conhecida como "domínio de cidades" ou "novo cangaço" aterrorizou população do município 6q214r
Mais dois criminosos envolvidos no ataque a uma empresa de transportes e segurança de valores no município de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, que ocorreu em 9 abril de 2023, foram condenados nesta semana pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, especializada no combate ao crime organizado.
Os condenados são: Petrusilandio Machado e Félix da Silva Aguiar, que foram sentenciados a 27 anos e 10 meses de prisão por estarem ligados diretamente na logística e facilitar a execução do plano, identificado pela modalidade de “domínio de cidades” ou “novo cangaço”.
A investigação foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia Regional de Vila Rica.
Outros três condenados 5b6037
Paulo Sérgio da Silva, um dos executores diretos do crime, foi condenado no primeiro semestre deste ano com pena de 56 anos de prisão. Foi responsável por utilizar lança térmica, usada para cortar metal das portas e cofres.
Isaias Pereira da Silva foi condenado em 54 anos de prisão por roubo qualificado com uso de explosivos, formação de organização criminosa e incêndio. Após fuga foi capturado durante um bloqueio policial em Tocantins.
Jocivan Jovan de Araújo foi condenado a 27 anos de reclusão. Conhecido como ‘Perna’, foi responsável pelo fornecimento de mantimentos, veículos e alugou imóveis utilizados como bases operacionais.
Os três foram identificados na primeira fase da Operação Pentágono, da Polícia Civil de Mato Grosso. Além disso, as penas de todos os integrantes somam 191 de reclusão.
Relembre o crime 34n9
Ao todo, 18 criminosos foram mortos em confrontos com a polícia. Vídeo abaixo mostra parte do ataque feito pelos criminosos à cidade:
De acordo com a PM, mais de 300 policiais de 5 estados trabalharam para encontrar todos os suspeitos.
Essa é considerada pela polícia uma das maiores operações para capturar criminosos do país. Tanto o comando da operação quanto os governadores dos estados envolvidos afirmam que as buscas devem continuar até que o último suspeito seja localizado.
A tecnologia foi usada para ajudar no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando. Os policiais utilizaram binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais para localizar os criminosos.
Relação dos suspeitos que morreram:
- Danilo Ricardo Ferreira – 46 anos, morto no dia 10 de abril, natural de São Paulo (SP)
- Raul Yuri de Jesus Rodrigues – 29 anos, morto no dia 12 de abril, natural de Diadema (SP)
- Eduardo Batista Campos – 32 anos, morto no dia 19 de abril, natural de Imperatriz (MA)
- Julimar Viana de Deus – 35 anos, morto no dia 19 de abril, natural de Imperatriz (MA)
- Célio Carlos Monteiro – 62 anos, morto no dia 19 de abril, natural de Avaré (SP)
- José Cláudio dos Santos Braz – 37 anos, morto no dia 19 de abril, natural de Serra Talhada (PE)
- Matheus Fernandes Alves – 27 anos, morto no dia 22 de abril, natural de Goiânia (GO)
- Jonathan Camilo Melo de Sousa – 34 anos, morto no dia 27 de abril, natural de São Paulo (SP)
- Airton Magalhães Marques – 27 anos, morto no dia 29 de abril, natural de Salvador (BA)
- Luiz Gustavo Pereira dos Santos – 35 anos, morto no dia 1º de maio, natural de São Paulo (SP)
- Rafael Ferreira Pinto – 34 anos, morto no dia 1º de maio, natural de Osasco (SP)
- Ericson Lopes de Abreu – 31 anos, morto no dia 1º de maio, natural de Guarulhos (SP)
- Luis Silva – 46 anos, morto no dia 1º de maio, natural de São Miguel Arcanjo (SP)
- Gilvan Moraes da Silva – 45 anos, morto no dia 2 de maio, natural de Marabá (PA)
- Robson Moura dos Santos – 33 anos, morto no dia 2 de maio, natural de Jacundá (PA)
- Ronildo Alves dos Santos – 41 anos, morto no dia 8 de maio, natural de São Paulo (SP)
- Ricardo Aparecido da Silva – 39 anos, morto no dia 10 de maio, natural de Nova Odessa (SP)
- Janiel Ferreira Araújo – 43 anos, morto no dia 13 de maio, natural de Marabá (PA)
Comentários (2) 3f1c4k
Nada ou muito pouco adianta receber uma pena e cumprir outra, desconto aqui, desconto ali, logo estará nas ruas fazendo o mesmo, e temos 513 deputados na câmara, para corrigir à legislação?
Nada adianta pegar uma pena e cumprir outra cheia de descontos que devolve o criminoso para a sociedade ar tudo novamente. Os legisladores viraram es de emendas, não têm tempo para legislar.