Criminosos envolvidos em sequestro de empresário são presos em Cuiabá 1f6a41
Crime aconteceu em fevereiro deste ano. O empresário, de 45 anos, foi abordado por um grupo criminoso armado, enquanto dirigia por uma avenida da capital 324m6y
A Operação Rapta cumpriu 15 mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, nessa segunda-feira (26). A operação investiga os crimes de tortura, extorsão mediante sequestro e associação criminosa contra um empresário de Cuiabá.

O crime aconteceu em fevereiro deste ano. O empresário, de 45 anos, foi abordado por um grupo criminoso armado, enquanto dirigia por uma avenida da Capital. Ele foi colocado no porta-malas do carro e levado a diversos locais em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, como motéis e uma chácara.
No cativeiro, os sequestradores exigiram que a vítima fizesse transferências via Pix para contas indicadas por eles. Alguns deles também saíram com o cartão de crédito dele e tentaram realizar saques, mas não tiveram sucesso.
Sequestro e fuga 5651h
Ao saírem de um dos motéis usados como cativeiro, o grupo foi para o lado errado do local, o que causou furos nos pneus de um Prisma. Após o incidente, um deles pediu ajuda para que retirassem de lá três integrantes do grupo. A ação foi filmada por câmeras de monitoramento do prédio.
A vítima foi retirada do Prisma, trancada no porta-malas do seu próprio veículo e deixada em uma chácara em Várzea Grande.
Parte do grupo saiu do local e foi para um bar.
O empresário conseguiu sair do veículo e fugir.
Investigação 2r5k2p
As investigações da Polícia Civil levaram à participação de um casal, preso em flagrante logo após o crime. O homem foi indiciado e se tornou réu, sendo denunciado por extorsão mediante sequestro e associação criminosa.
A equipe da polícia apurou, também, que o pagamento via Pix em um dos motéis usados como cativeiros foi feito para a conta de outra mulher. Após ser interrogada, ela confessou a participação no crime, além do marido dela e outros integrantes do grupo.
O homem preso em flagrante foi interrogado novamente e informou todo o planejamento do sequestro, além de informar que o planejamento e as ordens partiram de um criminoso preso na PCE (Penitenciária Central do Estado), que coordenou o sequestro por um grupo em um aplicativo de mensagens.
As contas bancárias que receberam os valores extorquidos do empresário foram identificadas, entre elas a de uma mulher que recebeu R$ 25 mil. Ela declarou que teria ‘vendido’ as contas para recebimento dos valores, mas a investigação apontou que as contas foram abertas após o sequestro, além de apontar que houve um acordo entre a investigada e os demais integrantes do grupo para o depósito dos valores.
Sete prisões temporárias foram cumpridas e oito mandados de buscas em endereços em Cuiabá e Várzea Grande pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), da Polícia Civil de Mato Grosso.