Crateras famosas em Campo Grande expõem esquema investigado pelo Gaeco 404uh

Empresa que deveria cuidar dos bairros da região do Prosa recebeu seis vezes valor de contrato 4n1u13

Jardim Noroeste e Chácara dos Poderes, dois bairros que deveriam receber manutenção pela A.L dos Santos & Cia Ltda, empresa alvo na Operação Cascalhos de Areia, tiveram vias quase engolidas por crateras formadas após chuvas do primeiro trimestre deste ano.

O cenário de lama, entulho e caminhos quase iníveis, ocorreu primeiro entre as ruas Piraputanga e Dálias, no Jardim Noroeste, em janeiro ado. Em março, também na região do Prosa, mas no Chácara dos Poderes, mais uma vez as águas geraram cratera deixando moradores ilhados à época.

O que liga esses acontecimentos, além do tom caótico, é que cinco anos atrás a Prefeitura de Campo Grande, ainda sob a batuta de Marquinhos Trad (PSD), fechava contrato de R$ 4,1 milhões para manutenção das vias sem asfalto que fazem parte da região do Prosa, que engloba Anhanduizinho, Bandeira, Imbirrusu, Lagoa e Segredo.

A contratada para executar o serviço foi empresa pertencente a André Luiz dos Santos, conhecido como André Patrola. Junto ao então titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fioresi, ele assinou contrato no dia 27 de julho de 2018.

O objeto era a manutenção das vias não pavimentadas, com revestimento primário, em vias urbanas. Mas o que o documento originou, na verdade, foi bem mais que o prometido cascalhamento.

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A contratação serviu como fio da meada à Operação Cascalhos de Areia, nome dado à investigação que tem entre os alvos Rudi e Patrola, justamente por suposto desvio de verba pública por meio de obras não realizadas.

O contrato em questão gerou a primeira denúncia que embasou o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) porque começou no valor de R$ 4,1 milhões, mas em dois anos saltou para R$ 24,7 milhões, total seis vezes maior.

Se nos cofres públicos o rombo é ainda é tratado como suposto, já que as investigações seguem em curso e podem perdurar por meses, a população sente o estrago no sentido literal da palavra a cada chuva forte.

Vale ressaltar que todas as ruas previstas no contrato são sem asfalto, o objetivo era exatamente dar manutenção para que estragos maiores não ocorressem com a movimentação do dia a dia. A operação foi deflagrada na última quinta-feira (15) e até o momento os envolvidos não se pronunciaram.

Além da A.L dos Santos, outras quatro empresas ALS Transportes (também pertencente a Patrola), Engenex Construções e Serviços, JR Comércio e Serviços e MS Brasil Comércio e Serviços. A reportagem questionou a prefeitura sobre a situação dos contratos e se haverá rompimento, mas não recebeu resposta.

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