Conselheira tutelar é atingida com foice na cabeça durante visita em MS 1o2n14
Néia Ibanes e outros três conselheiros foram atacados por um homem que saiu da casa que iriam visitar 2t1n11
Uma conselheira tutelar, Néia Ibanes, de 37 anos, foi atacada com um golpe de foice na cabeça em Bela Vista (MS). Ela foi ferida durante a apuração de um caso de violação de direitos em uma residência do município.

O ataque aconteceu na terça-feira (20), na Vila Cohab. Além de Néia, outros três conselheiros tutelares foram até o local, quando um homem saiu da casa armado com uma foice e partiu para cima do grupo. Como ela estava mais próxima do agressor, foi a única atingida.
Segundo a Polícia Militar, o agressor ainda perseguiu Néia e os outros membros da equipe pelas ruas do bairro, obrigando-os a correr e pedir ajuda aos moradores da região.
No local, os policiais viram o homem fugir carregando a foice, que estava quebrada, sem o cabo, após o ataque. Ele foi encontrado em uma área de mata, preso em flagrante, e vai responder por tentativa de homicídio. Ainda não há confirmação sobre o motivo do crime.
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A conselheira foi atendida no Hospital Municipal São Vicente de Paulo, em Bela Vista. Ela sofreu um corte de aproximadamente 10 cm na cabeça. Segue consciente, mas está assustada. Depois, foi encaminhada ao Hospital da Cassems, em Ponta Porã, para realizar uma tomografia.
O marido da conselheira, o vereador Jonathan Torres, presidente da Câmara Municipal de Bela Vista, afirmou que a esposa está muito abalada.
“A princípio, ela está bem, já ou pelo primeiro atendimento, mas precisa fazer uma tomografia. Foi realmente um caso que, acredito, nunca aconteceu dessa forma em Bela Vista”, declarou Jonathan.
A prefeitura de Bela Vista, assim como o CMDCA (Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente) publicaram uma nota de repúdio sobre o caso.
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“Agredir uma conselheira tutelar é atentar contra o próprio sistema de garantia de direitos, além de representar uma afronta à legalidade e ao compromisso com a proteção da infância e adolescência. É inaceitável que profissionais que trabalham na defesa dos mais vulneráveis sejam expostos a riscos e violência”, diz parte da nota publicada pelo CMDCA.