Cinco pessoas desaparecem por dia em Mato Grosso do Sul 1c222l

Maior parte some de forma voluntária e nem sempre a polícia é avisada que reapareceu 2x3t33

A cada dia de 2022, cerca de cinco pessoas desapareceram em Mato Grosso do Sul, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (20), a partir de uma pesquisa produzida pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Conforme o documento, no ano ado foram 1.833 casos de desaparecimento registrados em todo o estado.

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Delegado Carlos Delano durante a apresentação dos dados (Foto: Geisy Garnes)

Dos quase dois mil desaparecidos em 2022, 733 foram localizados. Além disso, outras 469 vítimas sumidas em outros anos foram encontradas no ano ado. Apesar disso, segundo os dados da delegacia especializada, esse número não reflete a realidade. O principal problema encontrado foi justamente a falta de “baixas” dos boletins de ocorrência depois que às vítimas aparecem.

“Mais de 95% reaparece nos primeiros dias. Sabemos que a pessoa retorna ao convívio familiar, mas o noticiante da ocorrência ou a suposta vítima não comparecem diante da autoridade para esclarecer as circunstâncias do desaparecimento”, detalha o delegado Carlos Delano.

Anuário é uma determinação federal, feita por lei para que cada estado tenha, todos os anos, um panorama sobre as buscas de desaparecidos. Em Mato Grosso do Sul, essa é a primeira pesquisa e reúnem informações de 2005 até o fim do ano ado.

Nesse tempo, 10.842 pessoas desapareceram: 6.118 homens e 4.724 mulheres.

Na lista de motivos para os sumiços, dois lideram a lista: os involuntários – que englobam doenças mentais ou dependência química e representam 51,80% dos casos registrados – e o voluntário, quando a pessoa se afasta do convívio social por vontade própria, cerca de 46,80% dos boletins de ocorrência.

Confira a explicação de Carlos Delano sobre os dados:

Entrevista do delegado Carlos Delano (Crédito: Geisy Garnes)

Ao Primeira Página, o delegado reforçou a importância de procurar a polícia para relatar os desaparecimentos, assim como retornar a delegacia para noticiar a volta do familiar. É só a partir do registro formal que a polícia pode assumir as buscas.

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“Em primeiro lugar, não há prazo de 24 horas, nem de cinco, nem de duas horas. A pessoa deixou de estar presente nos locais que ela costuma estar, notou um risco a sua integridade, considerando as condições daquela pessoa, procure a polícia, registre o boletim de ocorrência. É a primeira providência e é fundamental. Todo o sistema de segurança, toda as equipes na rua, vão saber que a pessoa está desaparecida”.

Hoje, o boletim de ocorrência de desaparecimento pode ser registrado on-line, através da delegacia virtual e também presencialmente, nas delegacias da cidade. “Em Campo Grande os casos são encaminhados para a Delegacia de Homicídio e no interior, a investigação é feita pela Polícia Civil da cidade”, detalhou Delano.

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