Cenas de feminicídio: homem agride esposa e diz que vítima "caiu" em rio 674u10
Vítima está desaparecida e polícia suspeita de que ela não sobreviveu às agressões e à correnteza of2u
Homem de 43 anos foi preso, nesta terça-feira (13), em Cassilândia, suspeito de matar a própria esposa e jogar o corpo dela no rio Aporé. O Corpo de Bombeiros faz buscas pela vítima, que não foi localizada até o momento.

De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu no domingo (11), quando o casal participou de uma festa que ocorria na cidade. No local, testemunhas viram o autor e a vítima discutindo, motivado por ciúmes.
Em seguida, ambos deixaram a festa juntos e a mulher não foi mais vista. Na segunda-feira (12), a mãe da mulher procurou a delegacia, afirmando que a filha estava desaparecida.
Horas depois, o homem também esteve na unidade policial e alegou que esteve com a esposa na festa, mas que depois da discussão, deixou ela na entrada da cidade.
Durante diligências, os investigadores encontraram um dos sapatos da vítima, próximo ao rio Aporé, além de uma mancha de sangue. A Perícia foi acionada e analisou todo o local. O automóvel do suspeito foi apreendido e, dentro do veículo, também foram encontrados vestígios do crime.
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Por conta dos indícios, o delegado Rodrigo de Freitas mudou o caso de desaparecimento de pessoa para feminicídio. Dessa forma, foi pedida a prisão temporária e um mandado de busca e apreensão. A Justiça acatou o pedido e, na manhã desta terça-feira, o autor foi preso.
Informalmente, o homem contou que teve um desentendimento com a esposa devido à crise de ciúmes. Quando foram embora, agrediu a mulher e fugiu para um local ermo, em meio à mata.
Às margens do rio, disse que entrou em luta corporal com a vítima, momento em que ela caiu na água e desapareceu. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil seguem fazendo buscas pela mulher.
Sumiu no Dia das Mães 5t704a
À reportagem, um familiar que preferiu não se identificar contou que no domingo (11), Dia das Mães, o filho da vítima alegou que a mãe não estava respondendo as mensagens enviadas para o celular. Porém, uma amiga dela teve o retorno de apenas um “obrigado”, quando desejou felicitações pela data comemorativa.
“Esse homem era um demônio. Ficava ligando para ela de vídeo, monitorando. O domingo inteirinho ele ou sem sem entrar em contato com a família”, disse.
A parente ainda chegou a confrontar o autor se matou a vítima, mas ele negou. Agora, a família da vítima acompanha os trabalhos de busca e se dizem bastante apreensivos.