Porsche que matou trabalhador foi flagrado em alta velocidade após acidente 4r1t
Os vídeos recuperados pela investigação também flagraram o momento em que Arthur Torres Rodrigues Navarro chega em casa 4d4i41
Novas imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram a velocidade em que o empresário Arthur Torres Rodrigues Navarro, de 33 anos, dirigia a Porsche logo depois de atingir o motoentregador Hudson de Oliveira Ferreira, de 39 anos, no dia 22 de março. A vítima morreu depois dias depois.
Os vídeos recuperados pela investigação também flagraram o momento em que ele chega em casa minutos depois do acidente.
Segundo a polícia, nas imagens é possível ver Arthur Navarro em alta velocidade logo depois do acidente. Segundo o próprio empresário, ele estava com um funcionário no carro e imaginou que teria conseguido evitado o acidente.
Os dois chegam a casa de Arthur às 19h56 e o funcionário voltou em um carro de aplicativo para o trabalho, no caminho, ou pelo acidente e viu Hudson no chão, mas não parou.
“Conseguimos levantar todas as imagens de segurança, inclusive do cronológico da atitude dele, do fato, ele atropelou, ele seguiu, depois ele foi para casa dele, que é nas imediações. Ele entrou, ele estava acompanhado de uma pessoa no banco do carona. Essa pessoa saiu do veículo antes dele entrar na garagem. Essa pessoa retornou para o local que os dois estavam anteriormente. Nós vamos analisar a possibilidade também dessa pessoa ser indiciada também pelo crime de omissão de socorro, porque nesse momento, poderia ter retornado no local e ter auxiliado, prestado socorro à vítima”.
Priscilla Anuda, delegada de polícia
Esse funcionário ainda deve ser ouvido pela polícia. Para a advogado da família de Hudson, Janice Andrade, a falta de socorro dos dois homens foi o que determinou a morte do entregador.
“Se o motorista tivesse parado, prestado socorro. Esses minutos foram o diferencial entre a vida e a morte do Hudson”.
Janice Andrade
De acordo com a defesa do empresário, o funcionário chegou a comentar sobre o acidente no dia seguinte, mas por achar que não foi grave, não procurou a polícia. Arthur Navarro só apareceu 15 dias depois, quando já estava identificado pela investigação e agora responde por homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro em liberdade.