Bunker da cocaína: preso diz que 461 kg da droga eram de traficante de Ponta Porã 733x6o
A Justiça decretou, nesta quinta-feira (2), a prisão preventiva dos dois suspeitos de vigiar o bunker que escondia mais de 400 quilos de cocaína no Jardim Montevidéu, em Campo Grande. Durante interrogatório, um dos presos, Alessandro Vieira Kulhavy, de 40 anos, declarou que foi contratado por um traficante de Ponta Porã (MS) apenas para armazenar […] 72182f
A Justiça decretou, nesta quinta-feira (2), a prisão preventiva dos dois suspeitos de vigiar o bunker que escondia mais de 400 quilos de cocaína no Jardim Montevidéu, em Campo Grande. Durante interrogatório, um dos presos, Alessandro Vieira Kulhavy, de 40 anos, declarou que foi contratado por um traficante de Ponta Porã (MS) apenas para armazenar a droga no imóvel.

O flagrante foi feito na terça-feira (31) em ação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). No bunker estavam escondidos 407 quilos de cocaína; os outros 54 quilos foram encontrados na casa do outro suspeito preso, Everton Moura da Silva, de 38 anos.
Em relato à polícia, Kulhavy disse que, há um mês, cavou o chão do imóvel com a ajuda de um pedreiro para fazer uma fossa, mas depois fez o bunker para armazenar o entorpecente. Ele afirmou ainda que não vendia a droga, apenas ganhava para “alugar o espaço”, e que o traficante de Ponta Porã era o responsável pela cocaína.
No termo de audiência de custódia, o juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira argumentou que “o contexto da apreensão indica envolvimento em atividade de traficância, com indícios suficientes de autoria.”
O bunker que escondia a cocaína estava abaixo do piso de um dos cômodos do imóvel em construção e desocupado no Jardim Montevidéu, região norte da capital sul-mato-grossense.
O delegado Alexandro Mendes de Araújo, da Decco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), ligada à Dracco, foi um dos responsáveis pelas investigações.
Segundo o Dracco, com a apreensão, o prejuízo ao crime organizado dedicado ao tráfico de drogas foi de R$ 11,5 milhões.
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