Briga por som alto fez vizinho esganar idoso e atear fogo no corpo 3b1h4i
Na frente dos investigadores do GOI, dos policiais militares e do delegado plantonista da Depac, o homem detalhou a briga e a morte do vizinho x3v42
Briga por causa de som alto foi a motivação de mais um crime brutal em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Preso em flagrante nesta terça-feira, dia 9 de agosto, Renato Geovane Alves, de 37 anos, confessou ter esganado José Leocádio da Silva e ateado fogo no corpo em uma vila de quitinetes no bairro Nova Lima.

José, de 73 anos, foi encontrado morto pelo filho, dentro da casa em que morava na vila de quitinetes, no começo da tarde dessa terça-feira. No corpo, queimaduras revelaram que a morte violenta e imediatamente a polícia foi chamada. Equipes do GOI (Grupo Operações e Investigações) e da 11ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) ouviram a família do idoso ainda no local e descobriram o desentendimento com um dos vizinhos, dias antes.
Assim, as equipes começaram as buscas pelo possível suspeito, Renato Geovane. Os policiais foram a casa da mãe do suspeito e fizeram várias buscas pela região para encontrá-lo, mas ele não estava com os parentes. Já no fim da tarde, os policiais militares se depararam com o homem perto do local do crime.
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Renato logo confessou o assassinato. Na frente dos investigadores do GOI, dos policiais militares e do delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o homem detalhou a briga e a morte do vizinho.
Explicou que no dia anterior teve uma discussão com José por causa de som alto e por isso decidiu matá-lo. Na manhã de terça-feira, surpreendeu o idoso na varanda de casa e ali mesmo, o matou esganado. Depois, arrastou o corpo para dentro da quitinete, o sentou em uma cadeira e usou uma garrafa de álcool e um isqueiro para atear fogo na vítima.
Depois que o incêndio começou, Renato deixou o local. A porta da casa de José ficou apenas encostada e por isso, quando o filho chegou para visitá-lo, entrou com facilidade. O pai já sem vida há algumas horas quando ele chegou ao local.
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Renato já tem agens pela polícia e em 2019 chegou a ser preso por esfaquear a própria irmã. Pouco tempo depois ele ganhou a liberdade, mas com algumas condições: não podia chegar perto da vítima, precisava fazer acompanhamento psicológico e deveria ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
No mesmo dia em que saiu da cadeia, no entanto, rompeu a tornozeleira e voltou a ser detido. Em depoimento, não soube explicar o porque arrancou o aparelho.
Agora, ele é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil por homicídio qualificado.