Bolsonaristas listados pela Sejusp estão entre alvos de operação da PF 6yhh

Mais 80 mandados de busca e apreensão são cumpridos em oito estados brasileiros; em Mato Grosso do Sul, 17 endereços são visitados pela polícia 2v74d

Nomes listados pela Sejup (Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) como organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos em Mato Grosso do Sul, estão entre os alvos da operação realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (15), contra o grupo que insiste em contestar o resultado das eleições presidenciais deste ano.

duque de caxias
Atos antidemocrático em frente ao CMO (Foto: Arquivo)

Mais 80 mandados de busca e apreensão são cumpridos em oito estados brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, 17 endereços são alvos das equipes.

Entre eles, estão alguns dos nomes apontados pelo serviço de inteligência da secretaria. É o caso, do ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos, a médica Sirlei Faustino Ratier e a jornalista Juliana Gaioso Pontes.

Nesta quinta-feira, os três são investigados como organizadores dos movimentos que fecharam as rodovias do Estado e que ainda estão “vivos” em frente a quartéis, como é o caso de Campo Grande, que tem um verdadeiro acampamento no meio do canteiro central da avenida Duque de Caxias.

Conforme apurado pela equipe de reportagem, eles tiveram os celulares e aportes apreendidos. Tudo ará por perícia, uma tentativa de comprovar que o trio faz parte da organização dos atos que pedem “intervenção federal” e desrespeitam os resultados das eleições que definiram Lula como presidente do Brasil.

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Os advogados André Stuart e Cristiane Ilgenfritz atuam na defesa de Sirlei Ratier e de Juliana Gaioso. Ao Primeira Página ele confirmou que os policiais foram a casa das duas nesta manhã e apreenderam os celulares delas. Depois de uma primeira análise, as duas devem ser chamadas para prestar esclarecimentos.

Apesar disso, o defensor reforça que nenhuma das duas tem esse tipo de envolvimento com os atos antidemocráticos. “É movimento popular, não tem uma liderança, não tem financiador. Um movimento pacífico de quem está insatisfeito”, explicou o advogado André Stuart.

Sirlei é uma das principais defensoras do presidente Jair Bolsonaro em Mato Grosso do Sul. “Bolsonarista raiz”, como ela mesmo se denomina, a médica fez publicações nas redes sociais convocando a população para participar dos atos na Duque de Caxias, em Campo Grande. “Venha pro CMO”, escreveu na legenda de fotos que mostram uma multidão na avenida.

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Quando teve o nome enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), no mês ado, Juliana afirmou que esteve nos atos bolsonaristas apenas para a produção de um documentário. “Eu não sou liderança dos movimentos. A minha participação nos atos se dá como jornalista fazendo a cobertura dos eventos para a produção de um documentário”, alegou na época.

Já o ex-prefeito Waldeli dos Santos confirmou ter sido alvo das buscas e também negou ser líder do movimento antidemocrático. Em nota enviada na manhã desta quinta-feira, ele disse que “dentro da estrita legalidade, sempre se expressará para apoiar e defender a democracia, o estado democrático de direito e as liberdades individuais e coletivas previstas na Constituição do Brasil”.

Ele também explicou que recebeu a informação de que é investigado com naturalidade e que vai “esclarecimentos acerca da sua defesa em prol da liberdade de expressão”.

A equipe de reportagem tentou contato com os outros quatro citados pela lista feita em novembro, mas não obteve sucesso. Ainda conforme apurado, os demais alvos fazem parte do segundo núcleo investigado: são empresários que financiavam o movimento. Esses tiveram as contas bloqueadas e o sigilo bancário quebrado.

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